Por Roberta Lanza
Dados da Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde mostram que dos 652 óbitos por Covid em Sete Lagoas, 73% eram de pessoas não vacinadas ou sem registro da aplicação, e em outros casos, 8.43% tinham apenas a 1ª dose da Astrazeneca, 7.3% a 2ª dose da Coronavac, .,9% a 1ª dose da Coronavac e 2.3% a 2ª dose da Astrazeneca. Com 1ª dose de Pfizer foram 0,3% dos óbitos.
A Vigilância Epidemiológica também registrou nessa quinta-feira (17) 763 novas contaminações por Covid-19 em Sete Lagoas, número 72% inferior em relação a duas semanas atrás, quando 2.737 testes deram resultado positivo. A taxa de incidência da Covid caiu de 11,21 pacientes entre os dias 30 de janeiro e 5 de fevereiro para 7,95 pacientes entre os dias 6 e 12 de fevereiro.
Números mostram, ainda, que as internações também têm diminuído no município. No boletim epidemiológico do dia 2 de fevereiro havia 17 pacientes em UTI e 37 em enfermaria (54 no total). Já no dia 9, eram 19 em UTI e 23 em enfermaria (44 internações). No boletim do dia 16, eram 14 em UTI e 19 em enfermaria (33 no total), uma queda de 25% em relação à semana anterior e de 39% se comparado há duas semanas atrás.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Dr. Flávio Pimenta, gráficos mostram o que especialistas em epidemiologia e infectologia de todo o mundo já estavam prevendo: “que em função de sua alta transmissibilidade, a cepa Ômicron provocaria um pico alto e rápido, como foi visto em diversos lugares do Brasil e do mundo.
O cenário de queda também já pode ser visto nos hospitais, com redução na inserção de novos pacientes e diminuição de ocupação de leitos clínicos". Pimenta ainda explanou que há uma queda vertiginosa no número de casos de Covid registrados em Sete Lagoas na última semana. “A redução foi de 72% no índice de positividade ao longo das últimas duas semanas”, ressaltou o secretário.
Vacinação
Essa semana a campanha de vacinação contra a Covid-19 está voltada para crianças de cinco e seis anos de idade. Na quinta-feira (17) foi a vez dos pequenos de seis anos receberem a imunização e sexta-feira (18) é dia dos de cinco.
A engenheira Emanuela Cota já levou seus dois filhos para vacinar, o Pedro, de oito anos, e o João, de seis. Eles garantiram que não sentiram muita dor com a aplicação da vacina e garantem que estão muito felizes por estarem agora ainda mais protegidos. “Só dói na hora que entra a agulha, depois não tive nenhum outro incômodo. Meus colegas de sala também estão vacinando e eu acho isso muito importante para não pegarmos o Coronavírus”, enfatizou Pedro. Já o João disse que sentiu dor, mas que não é nada se pensando em imunização contra a doença. “Dói um pouco, sim, mas vale a pena porque aí fica mais difícil de o vírus nos pegar”, observou.
“Eu sou pró vacina e acho que temos que trazer nossas crianças para protegê-las e aos familiares. Só vamos erradicar essa doença se todos aderirem, por isso temos que trazer as crianças, para elas estarem protegidas”, ressaltou Manoela.
A vacinação ocorre de 9h às 16h, com Pfizer ou Coronavac. A Pfizer será aplicada nas unidades de saúde dos bairros São João, Orozimbo, Várzea, Santo Antônio, Cidade de Deus, Belo Vale, CDI, Manoa e Santa Luzia, enquanto a Coronavac será aplicada nas unidades de saúde do Montreal, Esperança, Catarina, Eldorado, Barreiro, Fazenda Velha, Luxemburgo, Itapuã II, Progresso e Alvorada. Os documentos necessários são: identidade ou certidão de nascimento, comprovante de endereço em nome do responsável legal, carteira de vacinação, cartão do SUS ou CPF.
