Esporte no Brasil e no Mundo

E LÁ SE FOI O LUIZ DO TAVINHO

12/08/22 - 19:00

Aposentado, o engenheiro Luiz Otávio de Freitas Ribeiro acaba de montar seu Motorhome e breve vai começar a viajar pelo Brasil e América do Sul, neste ônibus da Mercedes, transformado em uma casa sobre rodas. Está só aguardando a esposa Tina definir o pri
Aposentado, o engenheiro Luiz Otávio de Freitas Ribeiro acaba de montar seu Motorhome e breve vai começar a viajar pelo Brasil e América do Sul, neste ônibus da Mercedes, transformado em uma casa sobre rodas. Está só aguardando a esposa Tina definir o pri

Por Chico Maia

Engenheiro, baterista, cruzeirense, fã de Vinícius, grande amigo!

Sexta-feira é o melhor dia da semana, mas essa, do dia 29 de julho, foi fatídica, a partir das 15h30, quando parei o carro para atender telefonema do amigo das antigas, Leo Plotter,  que atualmente mora em Divinópolis. Ligações do Leo são sempre na base do “8 ou 800”, chamando para alguma festa ou informando coisa ruim. E essa foi terrível, muito ruim: “O Luiz se foi; vai ter festa no Céu . . .”

Amigo de infância, engenheiro e empresário, Luiz Otávio de Freitas Ribeiro “Luiz de Tavinho”, em referência ao pai, Otávio Campelo Ribeiro, Secretário de Fazenda de Sete Lagoas nos anos 1970/80. Companheiro de República nos meus primeiros tempos de Belo Horizonte, uma das figuras de mais alto astral que este mundo já teve.

Desses para quem não havia tempo ruim. Pra cima o tempo todo, otimista inveterado. Cruzeirense apaixonado, nem quando o time caiu o fez desanimar com o futebol, pois apostava que seria o começo de um Cruzeiro mais forte e renovado.

Grande baterista, um dos fundadores da Banda Canto Livre, com o  irmão Luciano, carinhosamente conhecido como “Macaco”. Fundador também do Bloco Supérfluo, que sem nenhuma pretensão maior, levantou a cidade e foi campeão do Carnaval de Sete Lagoas no início dos anos 1980.

Fã de Vinicíus de Moraes, sabia e cantava todas as músicas dele! Quem sabe vão se encontrar na festa no Céu prevista pelo Leo Plotter. Com o “Poetinha” e com tantos conterrâneos queridos nossos que infelizmente também partiram tão cedo, como o pai dele, Tavinho, que quando se foi, também estava com 59 anos, atual idade do Luiz, que completaria 60, no dia 8 de  setembro e preparava uma festa que entraria para a história do Sítio do Tamanduá, um lugar especial, dos encontros daa família e amigos. Onde essa nossa geração frequentou, festejou, jogou futebol soçaite e foi feliz por décadas.

Às voltas com problemas de saúde, mas felizmente bem resolvido profissional e financeiramente, há quase cinco o Luiz resolveu diminuir as atividades e curtir a vida com mais intensidade. Ano passado transformou um ônibus em Motorhome, dotando-o de todo conforto e tecnologia. Planejava rodar o mundo nele, com a esposa Tina e a filha Carol. Inicialmente a América do Sul e depois as outras e o resto do planeta.

Infelizmente um câncer interrompeu seus planos, e no dia 29 o levou. Descanse em paz, caro amigo/irmão Luiz! Tenho fé que um dia vamos nos reencontrar e fazer piada de toda essa tristeza e choro que estamos vivendo neste momento por sua causa. Enquanto isso seus irmãos Leonardo e Luciano vão cuidando de zelar da melhor forma por suas histórias memoráveis e o tanto que você era fantástico.

Em sua memória e homenagem, ouvindo Vinícius, tomando algumas e com muitas lágrimas descendo, fica aqui um até breve!

 

A vida é assim, imprevisível. Um ano atrás, no dia 16 de julho, registrei aqui na coluna a finalização da montagem do Motorhome pelo Luiz:

 

Aposentado, o engenheiro Luiz Otávio de Freitas Ribeiro acaba de montar seu Motorhome e breve vai começar a viajar pelo Brasil e América do Sul, neste ônibus da Mercedes, transformado em uma casa sobre rodas. Está só aguardando a esposa Tina definir o primeiro destino.

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Muito comuns na Europa e Estados Unidos, os Motorhome estão começando a ganhar espaços específicos também nas estradas e cidades do Brasil e do continente.

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Luiz equipou o dele com todo o conforto, como internet, mesa de jogos, sofás que se transformam em camas, além de ar condicionando e banheiros, obviamente.

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Com o irmão, Luciano Macaco, fez a primeira viagem/teste, para a Serra do Cipó

 

O adeus à Libertadores

O Atlético correu muito, se empenhou, pressionou e dominou o Palmeiras. Porém sem converter em gols. Jogou um bom futebol, contra um adversário que só se arriscava ir ao ataque quando se sentia muito seguro e nos contra ataques, bem ao estilo do técnico Abel Ferreira.

Boa arbitragem, independente, firme, que não teve medo de dar cartões vermelhos, mesmo sob tanta pressão na Allianz Arena. O sistema defensivo palmeirense funcionou bem demais e de onde se esperava lances de genialidade e principalmente gols do Galo, não aconteceu nada. Muito pelo contrário, Vargas fez aquela palhaçada, de provocar o apitador e tomar o cartão vermelho, num momento crucial, quando a pressão sobre o Palmeiras era enorme.

 

O “fator” Vargas

Decisão nos pênaltis e aí entra o fator emocional. Até os melhores e mais experientes cobradores costumam errar. Rubens bate bem, era o cobrador do time junior. Bateu mal dessa vez e o Palmeiras se classificou. A culpa pela eliminação é de todos, mas Vargas tem uma responsabilidade especial nisso. Nunca vai conseguir esclarecer essa expulsão. Agora, é como disse o Hulk depois da partida:

__ O que nos resta agora é encarar os 17 jogos do Brasileiro como 17 finais. Enquanto houver chance matemática, tudo é possível

 

Outros tempos

Virada aos 49 do segundo tempo contra o Londrina, lá. Ao contrário dos anos anteriores, o “Sobrenatural de Almeida”, dessa vez está do lado do Cruzeiro na luta pelo retorno à Série A.

O mesmo “Sobrenatural”, que entrou em campo sempre contra o Cruzeiro nos dois anos anteriores da Série B, dessa vez resolveu mudar de lado totalmente e a cada partida demonstra que está com a Raposa, ajudando-a no retorno à Série A.

Em Londrina, por exemplo: primeiro tempo da pior qualidade, jogo de dar calo nas vistas. No segundo, o goleiro Rafael Cabral, que vem sendo um dos destaques do time, deixou escapar uma bola que resultou na abertura do placar.

Mas, aos 40, veio o empate, com gol contra, cometido pelo Saimom. Dentre as várias mexidas feitas pelo técnico Paulo Pezzolano, Rodolfo entrou no lugar do Neto Moura, e virou o jogo aos 49 minutos. Vitória merecida.

 

Falta facilitar para a torcida

Pelas redes sociais o América lembra que domingo tem o Peixe pela frente, no Horto: @AmericaMG “Próxima batalha: em nossa casa, enfrentaremos o @SantosFC em busca de mais três importantes pontos no @Brasileirao! #PraCimaDelesCoelho #SomosVolt”

Aproveitando que o time está crescendo na disputa e ainda contratou jogadores que estão acrescentando ao trabalho do Mancini, a diretoria deveria criar promoções de verdade, barateando o ingresso, para atrair o maior número possível de torcedores. Sem promoções e sem baixar preço do ingresso, o Coelho continuará na lanterna na média de público do campeonato.

Chico Maia

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