Por Chico Maia Blog
Esporte
Felipão e o Baile da Ilha Fiscal
As últimas horas de Felipão em Minas fizeram lembrar D. Pedro II, no Baile da Ilha Fiscal. Depois de perder no domingo para o América, xingado por quase dez entre dez atleticanos em Belo Horizonte, Luiz Felipe Scolari foi recebido com “honras de chefe de estado”, na terça-feira, em Tiradentes, uma das joias do turismo mineiro, para palestrar aos presidentes das Câmaras de Dirigentes Lojistas do estado, no 11º Encontro da FCDL.
Com pompas e circunstância
Felipão estava numa das cidades exemplo da receptividade mineira e foi merecedor de todas as pompas e circunstâncias, devido ao seu passado glorioso como técnico de futebol. Recebeu os merecidos aplausos, paparicos e tapinhas nas costas, até dos vários atleticanos presidentes de CDLs, vestidos com a camisa do Galo para recebê-lo. Mineiros e mineiras sabem receber bem a todos os visitantes, ainda mais alguém com um passado como o do Felipão!
Como técnico, já era!
Só que, como diz Belchior na música Roupa Colorida, “No presente, a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais”.
Se à beira do gramado ele não é mais o mesmo e não dá mais conta de comandar um grande time, continua excelente palestrante, cuja experiência deve ser cada vez mais valorizada.
Como palestrante, muito bom!
Felipão agradou a todos os mais de 200 presentes no auditório. Nosso amigo Kefferson Jardim, presidente da CDL de Pará de Minas, nos enviou um resumo da palestra:
“Ele foi muito bem recebido.
Contou a vida profissional dele. Ele tem uma experiência internacional muito grande. Trabalhou em 7 países.
Nunca foi um jogador fora da média (zagueiro). O maior clube que jogou foi o CSA/AL.
Virou técnico por acaso.
Mostrou que ele agrega o grupo de jogadores.
Fazer os jogadores darem o máximo.
É um motivador.
Mostrou que a gestão de jogo que é como uma empresa
Foi perguntado pelo 7 a 1 e falou que não foi ele que perdeu e sim o Brasil.
Que voltou para casa e que a família foi quem o motivou a levantar a cabeça e seguir.
Disse que uma das dificuldades como treinador é administrar a vaidade de alguns jogadores. Que, quando é um vaidoso/craque, que faz a diferença, o trato tem que ser especial mesmo. Quando é um que não é craque, precisa administrar de forma diferente essa vaidade.
A palestra foi muito boa.
Alguns Presidentes estavam com a camisa do Galo
Inclusive o Presidente da FCDL, Frank Sinatra.
O vice-governador, Professor Mateus Simões estava presente.
Prefeito de Tiradentes (Nilzio Barbosa), presente.
Foi uma festa muito bacana.
Ele disse que tinha que voltar para BH para trabalhar.”
Batata assada
Felipão não sabia que a batata dele já estava assada na Sede de Lourdes e que só voltaria à Cidade do Galo para receber a demissão.
Fez bem a diretoria do Atlético. Corrigiu o erro de tê-lo feito se desaposentar em junho do ano passado. Como escreveu o Gilberto Costa aqui no blog, direto de Montes Claros: “O ano do Galo, sem trocadilho com o horoscopo chinês, vai começar agora. Um pouco tarde, mas é melhor que nunca.”.
O fim de Felipão no Galo fez lembrar o Baile da Ilha Fiscal, e os últimos momentos de Dom Pedro II no comando do Brasil e o fim do Império, em 1889.
Numa grande festa, o imperador comemorava as bodas de prata da filha, princesa Isabel e com o Conde d’Eu, enquanto políticos e militares acertavam a sua queda, que ocorreu seis dias depois.
Reencontro Sabata’s I
No primeiro sábado de abril, 6, a turma voltará a se reunir, no mesmo local do ano passado, a Confraria do Chope (Rua Alcides Fonseca, 77-Sete Lagoas).
Festa muito bem coordenada pelo Júlio Feijão (esq.), nesta foto, ao lado da Gabriela Medina e Dr. Davisson Andrade, presenças novamente garantidas.
Reencontro Sabata’s II
Ana Maria, Delcinho, Dra. Silvana, Andrea, Lalá e Anderson (Autolatas).
Reencontro Sabata’s III
À direita, Netinho, com os Júlios: Pedra Grande (esq,) e o irmão, Ventania.
Reencontro Sabata’s IV
João Américo, Cláudia, Dalmar e Renata.
Reencontro Sabata’s V
André Beré, Betânia e Ivonize.
Mais informações sobre a festa no instagram.com/tbtcopasabatas
Ecos do Passado
O comandante da arbitragem e os árbitros mais frequentes da Copa Sabata’s, naqueles inesquecíveis anos 1980/1990: Jero, Valtinho, Heleno e Cocão
Chico Maia Blog
Jornalista formado pelo Uni-BH
(antiga Fafi-BH) e advogado pelo Unifemm-SL.
Trabalhou nas rádios Capital, Alvorada FM, América e Inconfidência.
Na televisão, teve marcante passagem pela Band Minas e também RedeTV!.
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