Estudantes sete-lagoanos brilham em Olimpíada Brasileira de Astronomia

04/01/19 - 10:51

Da esquerda para a direita: Jéssica Monteiro-8º ano (Bronze); Otávio Verdolim-8º ano (Ouro); Lara Santos-9º ano (Bronze); Giovana Sales-9º ano (Bronze) e Lucas Carvalho-9º ano (Ouro e classificação para seletiva Internacional)
Da esquerda para a direita: Jéssica Monteiro-8º ano (Bronze); Otávio Verdolim-8º ano (Ouro); Lara Santos-9º ano (Bronze); Giovana Sales-9º ano (Bronze) e Lucas Carvalho-9º ano (Ouro e classificação para seletiva Internacional)

Ao todo foram seis medalhas, sendo três de bronze e duas de ouro, além de uma vaga para a seletiva Nacional

 

 Os alunos do 8º e 9º ano do Colégio Alpha, de Sete Lagoas, se destacaram na maior olimpíada científica do Brasil, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Foi a 21ª primeira edição e mais de 700 mil alunos de escolas particulares e públicas em todos país participaram das provas.

 

O resultado foi muito comemorado por todos no colégio Alpha e a estratégia para o sucesso foi simples. “Temos uma matéria regular de astronomia na grade curricular do colégio, algo que deixa os meninos mais próximos da área. Não é nada mais que a introdução das ciências exatas, mas o que nos ajudou foi o esforço do dia-a-dia”, disse Breno Matos, professor de Astronomia e Física.

 

A Olimpíada é dividida em quatro níveis – os três primeiros são para alunos do ensino fundamental e o quarto para alunos do ensino médio. A prova é composta por dez perguntas: sete de astronomia e três de astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico e as medalhas são distribuídas conforme a pontuação obtida por cada nível. As provas foram realizadas no próprio colégio e enviadas para correção na central do OBA, no Rio de Janeiro.

 

Segundo os professores, os jovens que se destacam nas competições, também se destacam dentro de sala. É o caso de Lucas Carvalho Lanza, do 9º ano, que cravou a medalha de ouro e garantiu a vaga na seletiva internacional. A mãe de Lucas, Ludmila Gonçalves, comemora emocionada. “É demais! É uma coisa que nunca exigimos em casa. A inteligência dele é natural. Ele decidiu participar das Olimpíadas há quatro anos atrás e graças a Deus todo ano ele consegue uma medalha”. Lucas alcançou a medalha de bronze em 2015 na sua primeira participação, medalhas de prata em 2016 e 2017 e finalmente, em 2018, conseguiu o tão sonhado ouro.

 

A família do jovem cientista está de mudança para outro estado e, segundo eles, se pudessem levariam "o Colégio Alpha nas malas", elogiando o ensino e o corpo docente. “Um concurso como esse é uma maneira de desenvolver no aluno o gosto científico. Os jovens que conseguem conquistar esses prêmios podem se tornar um nome da área da ciência futuramente. Um físico, engenheiro, astrônomo, etc”, conclui o professor Breno Matos. 

 

Alunos de outros anos do Colégio Alpha também obtiveram destaque na O.M.Q (Olimpíada Mineira de Química) e na OBMEC (Olimpíada Brasileira de Matemática). Os jovens ensinados pela professora Natália Canton, somaram menções honrosas e até uma medalha de prata na disputa com grandes colégios do estado.

 

  • Otávio Verdolim/8ºano (Menção Honrosa)
  • Luis Felipe/1ºano (Menção Honrosa)
  • Renan Brandão/1º ano (Menção Honrosa)
  • Isabela Abreu/1º ano (Menção Honrosa)
  • Gabriela Freitas/1º ano (Medalha de Prata)
  • Luis Felipe Costa/1º ano (Menção Honrosa)
 

Bruno Costa

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