1º de agosto de 1958. A delegação de 23 integrantes do Bela Vista embarca do Rio Janeiro para a Europa. Eram 19 jogadores e quatro dirigentes. O chefe da delegação era Rubens Silveira, jornalista que substituiu o colega Adelchi Ziller, impossibilitado de viajar. Em sua companhia, foram o advogado José Costa, auxiliar da chefia, o tesoureiro Humberto Araújo e o técnico Orlando Rodriges.
De Sete Lagoas para os estádios do Velho Continente, o BV levou os seguintes jogadores: Aldemar, Assis, Délio, Edésio, Gaia, Genuíno, Isaías, Exaltino, Jorginho, Lico, Marin, Murilinho, Nenezão, Navarro, Salvatore, Talmo, Toledo, Zico e Zoca. O craque era Genuíno. Após passagem pelo futebol carioca, ele voltara para Sete Lagoas, sua paixão. A curiosidade nesse caso é que ele não viajou com os demais companheiros, como registra Ronaldo Pontes, autor do livro “O Bela Vista na Europa”, fonte de grande parte dessa reportagem do SETE DIAS.
Os valentes jogadores do Bela Vista viajaram de avião do Rio de Janeiro, fizeram escala em Recife (PE) para reabastecimento e, em seguida, partiram para Dacar, no oeste africano. De lá, desembarcaram em Lisboa, capital de Portugal. Madri foi o próximo ponto de parada. Tudo pronto para começar a temporada que marcou a história do Bela Vista na Europa.
Caio Pacheco
