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A importância da figura materna no desenvolvimento dos filhos

15/02/18 - 16:59

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A figura materna traz para a criança aprendizagens que o pai, devido a sua natureza masculina, não consegue passar, isso porque  as diferenças “são de natureza mais fundamental, determinadas pela estrutura mesma dos seres e pela presença em todo o organismo de substâncias químicas específicas (…)”, segundo Alexis Carrel, Prêmio Nobel 1912.

 

Segundo todos os estudos sobre o assunto, a mãe é uma referência de grande afetividade,  cuidado e de aconchego. Claro que, atualmente, os homens estão desenvolvendo esse perfil, quando necessário, são os casos de viúvos que não se casam mais, pais solteiros que assumem seus filhos.

 

Nada substitui o amor materno, esse amor é figurativamente um equilíbrio a ser colocado na vida dos filhos.

As mães não devem fechar os olhos ao desenvolvimento de seus filhos, nem tão pouco tratá-los como coitadinhos em qualquer situação. Tudo que a mãe faz ou fala parece ter um peso mais profundo. 

 

As mães que compensam sua ausência com bens materiais estão enganadas que tal ação esteja cobrindo os filhos com as habilidades, necessárias no desenvolvimento, que são permeadas pela presença, atenção e zelo materno.

 

Na primeira infância, a criança está diretamente ligada à mãe por diversas necessidades, lembrando Melanie Klein, “o seio bom e o seio mau”.

 

Contarei um caso de uma criança que até os cinco anos manteve uma necessidade devido às condições de saúde da mãe. Uma menina nasceu prematura e não conseguiu ser amamentada pela mãe, cresceu aparentemente saudável, mas aos cinco anos amanheceu com muita febre e nada cortava. A febre só aumentava, a criança chorava e pedia para tirar a dor e a febre por dois dias, relato da própria mãe. A mãe, então, lembrou-se que não havia amamentado a filha, na escola quando alguma mãe ia amamentar seus filhos, ela ficava em cima, muitas vezes salivando.  Foi aí que ela resolveu dar o seio à menina e horas depois a criança estava melhor. A febre estava mais baixa. No dia seguinte parecia não ter havido nada com a criança. 

Esse caso é verídico e demonstra o grau de importância da presença da mãe e de suas atitudes no desenvolvimento dos filhos. 

 

Mãe, somos mães por termos o dom de equilibrar nossos filhos em seu desenvolvimento em todos os sentidos. Mas é preciso que estejamos atentas a tudo que eles sinalizam para nós e “os sins e nãos” no momento exato. Somos responsáveis pelos filhos por toda a vida.

 

 

Por Ana Lúcia da Silva 

Psicanalista do Silva&Costa Psicanálise e Terapias

Contatos: (031) 3774-7580/ 98910-9428

e-mail: silvacostapsicanalise@hotmail.com

 

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