A possibilidade de conceder o adicional de periculosidade aos servidores das casas de máquinas do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) voltou à pauta do Legislativo na Reunião Ordinária desta terça-feira, 11. Com vários servidores da autarquia no Plenário, os vereadores defenderam, dentro da legalidade, o pagamento do benefício.
O presidente da Câmara, Cláudio Caramelo (PRB), alertou que falta aos servidores um laudo que respalde a categoria. O vereador garantiu que vai estudar a possibilidade de o Poder Legislativo fazer a contratação de empresa que possa avaliar os locais de trabalho antes de fazer a emissão dos documentos.
Milton Martins (PSC) e Marcelo Cooperseltta (MDB) defenderam a inclusão do acréscimo no contracheque. Dr. Euro (PP) acrescentou que existe a possibilidade de o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) atuar na demanda. Gilson Liboreiro (PHS) lembrou que já foi ventilada, no último ano, a possibilidade de o Legislativo intervir.
De comum acordo ficou definido que a comissão permanente de Saúde e Meio Ambiente vai iniciar o processo e oficializar o pedido à presidência, da contratação de empresa especializada no tema. Outro destaque no Plenário foi a volta do vereador Gilberto Doceiro (MDB) que trabalhou normalmente na vaga deixado pelo licenciado Fabrício Nascimento (PRB), que assumiu duas secretarias no governo Duílio de Castro: Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico.
O adicional de periculosidade para servidores de casas de máquina veio à tona depois que um servidor da autarquia foi assassinado no último dia 26 de maio. Segundo a polícia, o corpo de Ariuson Oliveira foi encontrado na unidade do Saae, onde trabalhava. A vítima estava amarrada com sinais de golpes de enxada na cabeça. A Polícia Civil de Rio Claro (SP) prendeu, no último dia 5 de junho, um servente de 28 anos suspeito do assassinato.
Da redação com Ascom Câmara