Entre reminiscências, álbuns de fotos antigas e atualizações sobre os netos, um grupo de amigas se reuniu no Bairro do Carmo, no último dia 20 de setembro, para celebrar os 50 anos de formatura do Magistério do Colégio Regina Pacis. “Sempre nos encontramos ao longo do ano. Por incrível que pareça, neste encontro de hoje conseguimos resgatar mais colegas, cerca de 30 das 54 formadas em 1967”, contabiliza a professora aposentada Ione Andrade, uma das organizadoras do encontro.
Naquela época, o Regina Pacis era um colégio exclusivamente feminino, embora estivesse passando por uma fase de transição do chamado internato para somente o externato. “Essa nossa geração é miscigenada entre as colegas que moravam no colégio e as que iam apenas para estudar. Ainda assim eram normas muito tradicionais, pois se tratava de um colégio religioso”, recorda Ione.
Do encontro saíram diretrizes para a festa oficial dos 50 anos de formatura, a ser comemorada no dia 8 de dezembro de 2017, mesmo dia da formatura de 67. “Criamos uma comissão para isso. No dia, teremos a missa celebrada pelo padre Evandro Alves Bastos, do Regina Pacis, depois faremos um coquetel no Marrom Glacê, com um almoço, resgatando as músicas e histórias da nossa época, além de outras surpresas que não posso revelar agora”, adianta Ione. Uma das surpresas é a presença da diretora da época, uma clarissa franciscana, que atualmente vive em um convento em Belo Horizonte. “Queremos trazê-la, se for possível”, espera Ione. Outras diretoras e professoras da época, ainda vivas, também serão convidadas.
Além das amigas de Sete Lagoas, outras virão de Belo Horizonte, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo para a celebração. “Estamos nos reunindo desde março deste ano para combinar esta comemoração”, conta a professora aposentada Maria das Graças Araújo dos Anjos. E, a cada reunião, é uma nova comemoração, com bolos, sucos, biscoitos, salgados, chá e café. “Minha mãe, Telma de Melo Araújo dos Anjos, foi a primeira aluna casada no Regina Pacis, estudamos juntas”, orgulha-se Maria das Graças. Apesar do tempo, as professoras que formaram gerações de sete-lagoanos continuam mais unidas do que nunca.
Mrcelo Sander
