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Arquiteto, urbanista e socialista
Falar de arquitetura remete ao vislumbre de belas obras, rascunhadas em escritórios requintados, através de projetos que buscam expressar o pensamento do “artista” na forma concreta.
Mas não para Flavio de Castro!
Ao invés de limitar o desconforto do trabalho no máximo `as visitas das construções, escolheu usar a profissão como ferramenta para a busca por uma sociedade homogênea, fruto dos seus ideais pautados no socialismo e igualdade das classes.
Só não pense que o nosso personagem se limitou a estagnar na utopia do idealismo teórico.
Seguiu pelo aprimoramento continuo, aplicando o conhecimento adquirido em programas urbanísticos voltados para o desenvolvimento dos menos favorecidos, tais como o de equipamentos sociais, habitação popular, urbanização de vilas e favelas.
O que lhe direcionou à vida pública, tendo ocupado cargos na Secretaria de Trabalho e Ação Social do Governo do Estado de Minas Gerais, Programa de Desenvolvimento de Comunidades, Superintendência de Planejamento e Coordenação, Secretária de Planejamento de Sete Lagoas e Chefia de gabinete do então ministro Patrus Ananias, no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
De opinião firme e personalidade forte, sem, contudo, perder o natural jeito cortês, nos falou sobre o polêmico recém aprovado Plano Diretor, a sua ideologia, o atual cenário político e os paradoxos entre a política de desenvolvimento e a política social.
TUDO ISSO EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS.