O grupo BNI (Business Network International) foi criado nos Estados Unidos em 1985 no momento que seu fundador precisava de referências comerciais para fomentar sua empresa. A ideia deu muito certo e hoje ele é considerado a maior organização de negócios do mundo. Três décadas depois os números impressionam. Somente em 2016, no Brasil, foram R$ 180 milhões em negócios fechados por 2.800 membros. Em Sete Lagoas, o BNI União foi oficialmente fundado este ano e apesar do pouco tempo já forma um forte grupo com 52 empresas que compartilham contatos, redes e, principalmente, referências comerciais. Na entrevista a seguir, a presidente do grupo, Simone Araújo, fala sobre sua atuação, projetos e revela uma ousada meta que, pela dedicação dos associados, será batida. “Nesta gestão, que vai até setembro, e meta é fomentar R$ 1,5 milhão em negócios para os integrantes do grupo”, comenta.
Como foi criado o BNI?
Simone Araújo - Foi fundado em 1985 por Ivan Misner, nos Estados Unidos. Basicamente, o grupo surgiu quando o próprio fundador, naquela época, perdeu um único cliente que era responsável por 80% de sua receita. Desta forma, ele teve a ideia de reunir amigos de profissões variadas, expor a sua real situação e propor uma ajuda mútua onde cada membro do grupo geraria negócio para os demais integrantes. Assim surgiu o BNI que ao longo destes 32 anos foi sendo estruturado para ter a eficiência que sua filosofia dissemina.
Como o BNI chegou a Sete Lagoas?
Simone Araújo - O BNI União, que é o primeiro grupo formado em Sete Lagoas, foi criado em 2016 e oficialmente lançado (fundado) em 15 de fevereiro deste ano. A franquia BNI, quando instituída em Minas Gerais, teve como estratégia inicial implementar os grupos em Belo Horizonte e em seguida nas cidades mais relevantes ao seu redor. Sete Lagoas foi inserida neste planejamento por sua importância econômica em Minas Gerais.
É possível prever quanto poderá ser fechado em negócios em sua gestão?
Simone Araújo - Nesta gestão, que vai até setembro, e meta é fomentar R$ 1,5 milhão em negócios para os integrantes do grupo. Outra meta que vamos trabalhar muito é para chegar aos 75 associados.
Quando ocorrem as reuniões para associados locais?
Simone Araújo – Acordamos bem cedo para começar o dia bem. Todas as quintas-feiras, às 6h30, ocorrem os encontros no Lago Palace Hotel.
Nestes primeiros meses quais os principais projetos já foram colocados em prática?
Simone Araújo - A ideia inicial era fortalecer o grupo e, por isso, foi preciso mostrar o potencial do BNI e atrair novos membros. No lançamento, eram 37 e agora, com este trabalho de ampliação, chegamos a 52 associados. Foi um crescimento de 45% no número de empresas no grupo.
Quais projetos estão em pauta para os próximos meses?
Simone Araújo - Nossas metas são renovadas mensalmente, de acordo com o desempenho apresentado. Para 2017,além do crescimento do grupo para 75 empresas, queremos realizar negócios semanais em torno de R$ 70 mil entre as empresas associadas e seus referidos integrantes.
O BNI é uma potência mundial com inúmeros ganhos para os associados. É possível apontar os principais benefícios oferecidos?
Simone Araújo – São vários. Referências qualificadas de negócios, treinamento profissional sobre as melhores praticas de networking, parcerias sólidas, treinamento prático de oratória e de marketing pessoal e da empresa ou produto, bloqueio de área, atuação sem concorrência e divulgação do negócio por meio dos membros sem comissionamento.
Quem pode se associar ao BNI?
Simone Araújo - Todas as empresas ou profissionais liberais idôneos que atuam em Sete Lagoas e na área onde o BNI União estiver presente.
A cidade passa por momentos complicados do ponto de vista econômico. Qual sua avaliação sobre esta situação?
Simone Araújo - Faço uma avaliação com base em informações que recebo das mídias e informativos e, realmente, percebemos que ela não é boa. Porém, a minha expectativa vai além do que acontece na economia da cidade. O poder de compra está muito baixo ainda, mas os negócios precisam continuar. Para continuar, as empresas precisam das pessoas, que consequentemente precisam continuar investindo. Portanto, como empresária, acredito na busca de estratégias para melhorar e aumentar o meu negócio até que a economia do país mude positivamente. Mudar é o verbo que todo empresário deve conjugar dentro da empresa, em momento de crise ou não.
Como você avalia a importância do trabalho do BNI nesta atual conjuntura?
Simone Araújo - A filosofia BNI já explica tudo, “Givers gain” - oferecendo oportunidades de negócios para os membros. Todos mantém o desejo de oferecer contatos entre os participantes. E assim, comprovadamente, os negócios vão acontecendo.
Quem faz parte do BNI União
Abrassete
AC Soluções Contábeis
Agencia i2
Alinhasete
AMB Engenharia
Cadenza Consultoria
Café Sabor & Aroma
Cecon Arquitetura
Cemedi Odontológica
Censo - Centro de Saúde Ocupacional
Cia do Cartucho
Cipriani Lavanderia
Churrascaria 3 Marias &Lagoa Espetos
Clident
Decisão Atacarejo
Decora
Dedetizar
Espaço Nutry
Esquimó
Facilitta Seguros
Farmácia Viva Mais
Fiber Piscinas
Gift TI
Hermann Motors
Hidronova
JG Gráfica
Jornal Sete Dias
Latam Travel
Líder Aquecedores
Mister Cão
Multicor Digital
Orthocrin
Óticas Ronaldo
Paranet
Piui - Baby Teen
Point das Motos
Prevenir Engenharia de Incêndio
P&Z Automação
P&Z Sistemas
Relojoaria Brasil
Reynaldo Boschi – Coach
Rodrigo Abreu Ribas – Advogado
Sabores do Ipê
Silva & Costa Psicanálise
Sonhare Imóveis
Tiago Pereira - Personal Trainer
TTG Inovações
T&T Boutique
Unopar
Visiva
Zetta Segurança Eletrônica
Wizard
Por Renato Alexandre
