Coluna Espírita

Coluna Espírita - Somente assim

12/04/19 - 17:14

Por Aloísio Vander

Sempre que defrontados por dificuldades, muitos costumam dizer: “Que mal fiz a Deus?”; “Que azar!” Na verdade, Deus jamais nos pune quando erramos, mas corrige-nos o passo, para nos reconduzir ao caminho do Bem.

 

Deus nos criou perfectíveis, programados para evoluir até a perfeição. Porém, o Pai não nos programou para o mal. Este corre por nossa conta e risco.

 

A despeito da nossa persistência no erro, o Criador jamais transige de suas ordenações e promove, através das Suas leis magnânimas, o nosso reingresso nas vias do progresso.

 

Jesus exemplificou essa verdade através da Parábola do Filho Pródigo:

“Certo homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres. Poucos dias depois, o filho mais moço, ajuntando tudo, partiu para um país distante e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.

 

E, havendo dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e ele começou a passar necessidades. Então foi encontrar-se com um dos cidadãos daquele país, que o mandou para os seus campos a apascentar porcos.

 

E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada. Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.

 

Levantou-se, pois, e foi para junto de seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcatas nos pés; trazei também o bezerro cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se.”

 

O retorno à Casa do Pai representa o rompimento com a escravidão aos erros deliberados, para conduzir-se na pauta da justiça e do amor.

 

Somente assim entraremos na posse da felicidade real, aquela que ninguém, em circunstância alguma, poderá nos subtrair.

 

Aloísio Vander

aloisiovander@yahoo.com.br

 

Aloísio Vander