Editorial: De olho em nossos mais de 160 mil votos

23/03/18 - 07:46

É intensa a movimentação nos bastidores da política nacional visando as eleições de outubro. Até o dia 7 de abril, partidos e candidatos têm de estar em seus devidos lugares para cumprir o primeiro prazo fatal determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Em Sete Lagoas não é diferente, de olho nas vagas de deputado estadual e federal. Tomara que os postulantes e demais lideranças tenham sabedoria e não deixem a cidade órfã de representação em ambas as instâncias, e com qualidade. O eleitorado regional espera ter bons nomes para votar. Todos sabemos a falta que faz um bom deputado, tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara Federal.

 

Douglas Melo está chegando ao fim do seu primeiro mandato com um bom crédito. Em Brasília ficamos a pé, desde o dia em que Marcio Reinaldo resolveu se aventurar numa área que não era a dele. Deixou de prestar grandes serviços à cidade e região no parlamento nacional para meter os pés pelas mãos no executivo municipal. A cidade perdeu um ótimo deputado e não ganhou um prefeito que atendesse às expectativas da população.

 

Nas últimas semanas surgiu a perspectiva de um novo nome para entrar na disputa pela vaga deixada por Marcio em Brasília. O vereador Cláudio Caramelo, agora em seu segundo mandato. Ele vem se destacando positivamente como presidente da Câmara. Transparente e marcado pela busca permanente do diálogo, é alguém que está fazendo por merecer uma trajetória de sucesso em nossa política.

 

Outro fato positivo no pleito que se avizinha é que dessa vez Emilio de Vasconcelos não vai se omitir do processo estadual. Nas vezes anteriores, candidatou-se a prefeito e só reapareceu nas eleições municipais seguintes. Deve concorrer à Câmara Federal, também de olho na lacuna aberta com o fim da “era Marcio Reinaldo”.

 

Que os 161.091 eleitores locais, mais os das cidades vizinhas, escolham bem os representantes que possam nos representar bem, com competência e lisura. Lembrando que os locais têm a forte concorrência de candidatos de outras regiões que vêm vorazes em busca de votos. Alguns, muito bem-vindos; a maioria, paraquedistas que surgem de quatro em quatro anos.

 

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