Editorial: Povo sem memória é povo sem história e rumos

16/11/17 - 16:11

Disse a professora da USP, Emília Viotti da Costa, autora de obras que ajudam a compreender o Brasil, como “Da senzala à colônia”, 1966, falecida no dia dois deste mês, aos 89 anos de idade: “Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado.” A próxima edição do SETE DIAS, dia 24, coincidirá com o aniversário de 150 anos de Sete Lagoas e estamos preparando uma edição histórica, como sempre, nestes últimos 25 anos; comemorativa. Detsa vez, com um enfoque diferente, abordando fatos inéditos sobre as nossas origens. De entreposto dos tempos dos Bandeirantes, povoado, vila e depois município. Fugiremos um pouco das tradicionais, poucas (e boas, diga-se) publicações sobre a história da cidade. Serão textos e entrevistas de historiadores, pesquisadores e cidadãos que têm abordagens distintas, repletas de curiosidades pouco ou nada faladas em nossos livros oficiais.

 

Quase uma semana depois, dia 29, o jornal completará 26 anos de circulação ininterrupta, nas bancas e endereços dos nossos assinantes. Outro marco na história sete-lagoana. Dentro deste espírito que sempre nos marcou, de inovar e chamar a todos para o debate de temas cruciais do nosso dia a dia, queremos ampliar as discussões sobre o passado, presente e futuro de Sete Lagoas e região.

Mostraremos os ciclos econômicos que proporcionaram à cidade se tornar uma das 10 maiores economias de Minas. Os pioneiros do comércio, indústria e serviços; corajosos e tenazes que atraíram pessoas de boa parte do mundo, com as mais diversas motivações, até que chegássemos aos atuais 240 mil habitantres.

 

Aspectos como a descaracterização paisagística e arquitônica da cidade, fatos e análises, para ajudar a entender os nossos mais graves problemas e os tortuosos caminhos para as difíceis soluções.

Trabalho em parceria com os ótimos quadros da Secretaria Municipal de Cultura, coordenado pelo professor Dalton Antônio de Avelar Andrade, com a colaboração de cidadãos e entusiastas da história e da cultura local e regional, como o Maestro Gilson Matos, o economista pela UFMG, Frederico Rocha Cota, além de entrevistados como a senhora Edy Avelar Leal, memória viva da região, simpatia e lucidez em pessoa, aos 104 anos de idade.

 

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