Eleições 2018: o perfil do eleitorado em SL

09/08/18 - 17:29

Em 7 de outubro, dia do 1º turno, os eleitores irão às urnas para escolher seus representantes na Assembleia Legislativa, na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, no Governo de Minas Gerais e na Presidência da República.

 

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), Sete Lagoas tinha em 2016 – dados mais recentes disponíveis no Tribunal – 160.414 eleitores aptos a votar. Desses, o eleitorado feminino é o maior, com 84.761 pessoas. Os eleitores masculinos somam 75.522, enquanto que não informaram é de apenas 131.

 

Por faixa etária, o eleitorado de Sete Lagoas é mais acentuado a partir dos 25 anos. Entre 25 e 34 anos, aparecem 35.877 eleitores. De 35 a 44 anos, são 32.409. De 45 a 59 anos, os eleitores chegam a 40.934. Na sequência vai diminuindo: eleitores com idade entre 60 e 69 anos são 16.299, de 70 a 79 anos, 7.895 eleitores. Com idade superior a 79 anos, 4.042 pessoas. De acordo com o TRE-MG, há um eleitor classificado como “inválido.”

 

O eleitorado jovem é pouco expressivo em números. De acordo com o TRE-MG, são apenas 121 eleitores com 16 anos, 575 com 17 anos. A partir dos 18, aumenta o número, segundo o Tribunal Regional Eleitoral. São 8.525 na faixa entre 18 a 20 anos, 13.736 no grupo que tem eleitores de 21 a 24 anos. É bom ressaltar: esses números são do eleitorado de Sete Lagoas em 2016, conforme consta no sistema do TRE-MG.

 

No dia 7 de outubro, começa a votação do 1º turno. O início será às 8h e o término da votação às 17h. O 2º turno está marcado para 27 de outubro, conforme resolução do TSE.

 

Um novo olhar – Maioria absoluta no eleitorado, as mulheres se veem ainda pouco representadas. A análise é de Heloísa Diniz Frois, presidente do HELENAS (Núcleo da Mulher Empreendedora de Sete Lagoas). “Somos 52% do eleitorado no Brasil, também somos maioria nos estados, mas mesmo assim temos representação de apenas 10% nos cargos eletivos”, observa.

 

As razões para tal realidade podem ser encontradas na própria história do país. Para Heloísa Frois, a sociedade herdou valores patriarcais. “Deveríamos ser no mínimo ocupantes de 30& do Parlamento”, afirma.

Heloísa Frois recorda que, no Brasil, o voto feminino foi conquistado “há 72 anos”, fato que pode colaborar com a discriminação sofrida pelas mulheres quando o campo é a política. “Temos que conquistar postos mais altos para ter maior participação feminina”, assinala. “Hoje, apenas um partido, o PT, é presidido por uma mulher, a senadora Gleisi Hoffmann”, acrescenta.

 

“Precisamos de mulheres empreendedoras, educadoras que nos representem nas esferas políticas”, defende Heloísa Frois. Para ela, o modelo mais adequado seria ter pessoas que não vejam a política como carreira, mas sim voltada para o interesse coletivo. “Os políticos deveriam sentir as dores de quem empreende, investe. Veja a Reforma Tributária: não sai, apesar do debate”, protesta.

 

 

CAIO PACHECO

 

     CAIO PACHECO

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