Diferentemente do ano passado, quando alguns dos principais hotéis da cidade amargaram baixas taxas de ocupação durante a Exposete (relembre aqui), o setor parece viver um pequeno aquecimento durante os dias de evento este ano. O SETE DIAS entrou em contato com os principais empreendimentos do setor e descobriu uma taxa de ocupação superior em relação a 2016.
No Veredas, hotel oficial do evento que hospeda a produção e os artistas, a ocupação está em torno de 70%, contra 60% do ano passado. "Artistas e produção se hospedam conosco, em uma parceria com a produtora. Já a demanda de turistas é pequena pela proximidade com Belo Horizonte. Entendemos que é um evento mais local, voltado para o sete-lagoano, que dá o volume", comenta Alexandre Ramos, responsável pelo Departamento Comercial do Veredas. O hotel, há cerca de um mês, deixou a rede Promenade e atualmente faz parte do grupo San Diego By Nobile, também responsável pela gestão do Hotel Atlas, na orla da lagoa Paulino.
Segundo a governanta do Tulip In, Fabiana Moreira, a ocupação em função da Exposete deste ano também está melhor que no ano passado, 47% contra 25%. "Estamos com tarifa promocional em função do evento. Quem chegar na recepção e falar que está na Exposete, tem um desconto de 20% em média", informa.
Quem também admite melhora é Arísio França Jr, proprietário dos hotéis Vila Serrana e Real. "Esse ano está até melhor. De reserva tivemos um aumento de 30% em relação ao ano passado, mas ainda estamos na expectativa de que hoje tenhamos mais procuras de pessoas sem reserva. Efetivamente o movimento foi sexta e sábado, quarta e quinta, não", diz.
De última hora
Nesta reta final de Exposete, a rede hoteleira da cidade aposta no turista "walk in", aquele que, à princípio, pensa apenas em ir ao evento e voltar para sua cidade depois. Mas que por um motivo ou outro decide se hospedar de última hora, sem reserva. Esta noite, de sábado para domingo, costuma ser a mais cheia de Exposete. É, portanto, a noite mais aguardada pelos hotéis.
Marcelo Sander