Em uma pesquisa às cegas, qual seria o estereótipo que a maioria esboçaria para um político imaginado? Quais seriam as chances de aparecer um negro, gay, de origem humilde, praticante do catolicismo, com ideias modernas, sem serem radicais, e que prefere manter as suas opções pessoais em segundo plano, para que não sejam exploradas como plataformas politiqueiras?
Pois este personagem existe, com as exatas descrições e é o mais jovem vereador da atual legislatura, eleito na sua primeira tentativa com 1.192 votos, em uma campanha sem qualquer magnitude de grandeza.
O professor de filosofia, seminarista e empresário Rodrigo Braga mesmo admite que se sentiu uma “zebra” de início, mas que passadas a euforia, hoje pensa estar no lugar certo para tentar colocar em pratica as ideias que o motivaram a ofertar seu nome ao crivo da população.
Conta que muitos que esperavam dele uma postura combativa em defesa de classes determinadas se sentiram frustrados, já que afirma abertamente não carregar nenhuma bandeira específica, prezando pelos interesses de todos, seja qual foi a orientação política, doutrinaria, sexual, racial e por aí vai.
Sem receios de apresentar o que pensa, Rodrigo conta a sua opinião sobre a igreja, o seu projeto que foi retirado por má interpretação de conceitos, como é querer e estar dentro de um plenário legislativo e qual o seu posicionamento sobre temas como saúde, educação e a questão da agua.
TUDO ISSO, EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS.
