O movimento ‘Marinas’ será inaugurado numa caminhada a favor da paz, na Lagoa Paulino, no próximo dia 17. O evento terá concentração na Praça Tiradentes a partir das 09h com destino a Praça da Feirinha.
Marina Máximo foi mais uma vítima de feminicídio em Sete Lagoas, em 2018, quando foi morta pelo seu ex-namorado.
A irmã de Marina, Gabriella Máximo, de 29 anos é estudante de direito e uma das idealizadoras do movimento. Para ela, a passeata será o primeiro passo de muita luta pela frente.
“A motivação de fazer esse movimento é o de revolta e do estado de pânico de que estamos vivendo diariamente. A cada notícia de feminicídio, morre também um pedaço de nós. O projeto Marinas surgiu com dever de alertar homens e mulheres. Não é uma luta feminista e sim uma luta para abolir o feminicídio, o machismo, a arrogância e a crueldade dos homens contra as mulheres, pelo simples fato de sermos mulheres. A importância do projeto Marinas é em primeiro lugar chamar atenção para a causa e acolher as mulheres que sofrem em relacionamentos abusivos. Necessitamos de medidas que realmente nos protejam. Temos a intenção de futuramente inaugurar um espaço com a finalidade de fazermos reuniões semanais para auxiliar mulheres que tem medo de denunciar o agressor”, garante Gabriella.