Quem É
Sete-lagoano, 38 anos, advogado. Filho do advogado José Geraldo de Barros e Silva e Cléa Mara Fernandino Cotta e Silva, e irmão de Gustavo e Bruno. Estudou, em Sete Lagoas, nas escolas Dr. Arthur Bernardes e Regina Pacis. Cursou o 2º grau no Colégio Soma (BH) e é graduado em Direito pela PUC. Possui pós-graduação em Direito Social, Direito Civil e Direito Processual Civil. É procurador do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais e presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Sete Lagoas.
Ele sonhou em ser um jogador de futebol. O início foi até bem, fez gols, foi artilheiro no futsal e no campo. Mas, uma desilusão nos gramados colocou fim á sua carreira de atleta. Adriano Cotta de Barros e Silva decidiu então apostar em um dom que carregava no sangue: a advocacia.
Filho de um dos mais tradicionais advogados de Sete Lagoas, não usou da influência familiar para vencer. Estudou muito, se especializou e chegou até a presidência da subseção local da OAB, uma das mais fortes de Minas Gerais. Sobre o que o destino lhe reservou, ele define: “poder defender direitos alheios é para poucos, tem que ser vocacionado para tal. A injustiça é algo abominável”.
Quais as principais lembranças da infância e juventude você guarda de Sete Lagoas?
As melhores recordações são do tempo dos campeonatos mirins no Clube Náutico e da saudosa “Praça de Esportes” (Sete Lagoas Tênis Clube). Jogava futebol e disputei campeonatos, disputei campeonatos de futebol, do Jesel (Jogos de Sete Lagoas) e do JIMI (Jogos do Interior de Minas Gerais). Também disputei o campeonato Mineiro e Metropolitano de futsal pelo Huracan. Na infância e adolescência “vivia de jogar futebol”. Era apaixonado por esportes. Um dia fui jogar no Clube Atlético Mineiro juntamente com os amigos Ildelzinho Fonseca (proprietário da Empremed) e Tiago Tanure (hoje, juiz de Direito em Timóteo). Fiquei por 8 meses no Galo e acabei dispensado. Isso fez com que eu deixasse um pouco o futebol.
Quais os seus passatempos preferidos?
Encontrar os amigos e ir para fazenda em Fortuna de Minas. Se possível, reunir todos e curtir o lugar.
Como surgiu seu interesse pela advocacia?
Está no sangue. Meu pai é advogado e apaixonado pela profissão. Esse amor era visível e inspirador. Além disso, vendo o modo como ajudava as pessoas, não tinha como não me interessar. A vida inteira disse que seria advogado. Nunca pensei em fazer outra coisa. Poder defender direitos alheios é para poucos, tem que ser vocacionado para tal. A injustiça é algo abominável. Sinto-me orgulhoso de ser advogado.
Como foi o início de sua carreira profissional?
Por ter um escritório “montado”, muitas pessoas acreditam que tive um início de carreira fácil. Isso é um benefício, não dá pra negar, mas não um facilitador. Como qualquer um, tive que conquistar a minha carta de clientes e, por ter um forte sobrenome no meio jurídico, tive que buscar a minha própria identidade. Busquei meu próprio nome, fugi da sombra do nome do meu pai. Que fique claro, tenho orgulho imenso de carregar o sobrenome do meu pai. O início é difícil para qualquer um. Infelizmente a desconfiança, o receio do erro e a ideia da impossibilidade da competitividade são perfeitamente normais. Mas fiz dezenas de cursos, me especializei e me valorizei profissionalmente. Com isso, consegui ofertar bons serviços. Uma dica aos jovens advogados: se valorize, ponha valor em seu trabalho para precificar. São coisas distintas. Passe transparência e aja com a mais absoluta ética. Sempre digo: Causa ganha? Não existe; Causa perdida? Muito menos.
A OAB é um das entidades de classe mais representativas do país.Como surgiu esse interesse em dirigir a Ordem em Sete Lagoas?
Entrei na OAB em 2007, como presidente da OAB Jovem. Em 2012, fui convidado para estar como Secretário Geral Adjunto, exercendo tal função por dois mandatos. O caminho para a presidência foi algo natural. Estar como presidente ou como secretário para mim é a mesma coisa. Não tenho essa vaidade. O que me move é apenas a vontade de poder ajudar a trazer melhorias estruturais, o respeito, o fortalecimento da classe.
Como você vê Sete Lagoas atualmente? O que mudou para melhor e para pior?
Sete Lagoas tem um potencial turístico enorme devido ás suas belezas naturais. Entretanto, durante anos, foi muito mal tratada. Infelizmente, pessoas mal intencionadas ocuparam cargos com fins pessoais e jamais para o bem da cidade e de seus cidadãos. Sete Lagoas não está como está, por mágica. Foi sim, fruto de erros reiterados e que, por incrível que pareça, as pessoas que insistem não querer aprender com estes. É uma pena!
Quais os seus planos?
Estarei como presidente da OAB até o final de 2021. Não penso em permanecer. Penso que outras pessoas devem entrar e apresentar novas ideias para o engrandecimento e fortalecimento da classe. Isso não quer dizer que estarei ausente. Tenho verdadeira paixão pela minha profissão e pela OAB e o que estiver ao meu alcance para trazer melhorias ao exercício da profissão, estarei à disposição.
Adriano (primeiro à direita) com os amigos
Adriano com o pai Geraldo Barros, a mãe Cléa e os irmãos Gustavo e Bruno
Adriano nas categorias de base do Sete Lagoas Tênis Clube (terceiro agachado, da esquerda para direita)
Renato Alexandre