Nova sede da Câmara Municipal será inaugurada até o fim de 2018

16/04/18 - 09:40

Com investimentos de R$ 1,4 milhão proveniente do BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais) e dos cofres municipais, além de mais R$ 1,4 mihão até os dias atuais, a Câmara Municipal de Sete Lagoas finalmente terá a sua primeira sede própria. A informação é do gestor Administrativo da Casa Legislativa, Leonardo Palhares, com exclusividade ao SETE DIAS. As obras de engenharia civil devem terminar em junho e, dois meses depois, a nova sede deverá ser inaugurada pelo presidente, vereador Cláudio Caramelo (PRB).

 

A economia será radical. Hoje, a Câmara Municipal paga exatos R$ 26.867,87 por mês pelo aluguel de quatro andares do prédio do Bela Vista na avenida Getúlio Vargas, na orla da Lagoa Paulino. “Além da economia, a Câmara terá vantagens como a modernização da recepção do público, maior capacidade para atender as pessoas, acessibilidade e tecnologia que irá do painel eletrônico de votação à TV Câmara”, enumera Palhares.

A nova sede está em fase final de construção. Localizada nas proximidades do Terminal Rodoviário, a futura Câmara Municipal está sendo erguida em um terreno de 2.978 metros quadros, dos quais 4.113 metros quadrados serão de área construída. São três modernos pavimentos.

 

Novidades – Em nada a futura sede da Câmara Municipal se parece com qualquer espaço que tenha ocupado. Serão 21 gabinetes para os vereadores, dos quais 17 imediatamente mobiliados. Todos no 2º andar do prédio.  O presidente da Casa terá o gabinete no 3º andar, assim como os departamentos diretamente ligados à administração da Casa, como a Procuradoria Geral do Legislativo, a Gestão Administrativa, a Secretaria Geral e o Departamento Financeiro, por exemplo.

 

O hall de entrada terá catracas para segurança de todos, servidores e cidadãos. Cada funcionário terá seu crachá de identificação. Um moderno sistema de controle terá exatamente quantas vezes o servidor entrou e saiu, a que horas. No caso do público, haverá identificação para ter acesso aos gabinetes dos vereadores, ao Plenário, ao Plenarinho e a outras dependências, como a lanchonete – que será licitada – assim como aos banheiros. Uma grande preocupação foi com a acessibilidade. Todos os ambientes têm adaptações que permitem pessoas com algum tipo de mobilidade reduzida de ir e vir.

 

As obras começaram em 2007, mas foram interrompidas várias vezes. Os trabalhos tiveram que recomeçar e até a laje teve que ser demolida. Projetos e empresas tiveram que ser substituídas, até que a inauguração esteja perto de ser realizada. Já na próxima legislatura, tanto cidadãos quanto vereadores terão uma nova casa.

 

Caio Pacheco

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