O sucesso no campo começa no planejamento

26/04/18 - 10:59

O novo Bela Vista que surge tem como ponto essencial o planejamento de gestão estratégica. A definição é do coordenador técnico Rogério Nazário. Para o especialista em futebol, com MBA em Gestão e palestrante para treinadores que passam pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), a nova organização “é um conjunto de ações fundamentadas em uma filosofia que integra dirigentes, comissão técnica, jogadores, familiares, colaboradores e especialmente conta com a participação dos torcedores do Bela Vista Futebol Clube”, ressalta. Para tal empreitada, foram realizadas melhorias na sede social e no Estádio Santa Luzia, foram contratados profissionais altamente qualificados para atuar nas áreas de gestão esportiva e marketing, gestão de equipes de futebol, gestão de técnicas, táticas e metodologias inovadoras no futebol e paralelamente estão sendo viabilizados esforços para a construção do centro de treinamentos do Bela Vista.”

 

Atualmente, quase 100% dos atletas do Bela Vista são da cidade de Sete Lagoas. De acordo com Rogério Nazário, todos os jogadores estão sendo instruídos e treinados com base em conhecimentos modernos praticados no Brasil e na Europa. “O objetivo é o aperfeiçoamento de competências técnicas, táticas e comportamentais, inclusive, os preceitos da inteligência emocional aplicada ao futebol que também está sendo implementada pelo projeto ¨La Masia¨, do Barcelona Futebol Clube da Espanha”, frisa.

 

Relação – Profissionalismo. Essa é a palavra que define os dirigentes do BV. “Cada membro da equipe conhece detalhadamente suas atribuições, responsabilidades e deveres”, assegura o coordenador técnico. “Acreditamos que este planejamento estratégico de longo prazo é um passo essencial para consolidar no BV um futebol comprometido com a conquista de títulos”, aposta.

 

“Passo a passo, degrau por degrau é o que sempre afirma o presidente Neca, e assim caminhamos, sem atalhos, sem pular etapas. O projeto é inovador e está na fase embrionária”, diz, com experiência, Rogério Nazário. “Nos encanta a dedicação e a força de vontade dos nossos jogadores da categoria de base.   Os jogadores do Bela Vista darão frutos muito acima do que possamos imaginar para o futebol.

 

Futuro – O coordenador técnico lembra que o BV tem um grupo de atletas com idade entre 13 e 16 anos. “Sabemos que os clubes de futebol procuram incessantemente por excelentes jogadores. Temos consciência que alguns dos nossos talentosos atletas irão atuar em grandes clubes brasileiros. Contudo, faremos o possível para mantermos uma estrutura sólida de modo que em três ou quatro anos possamos conquistar títulos no futebol mineiro, nacional e sulamericano”, finaliza.

 

Sucesso, o resultado do encontro do passado com o futuro

 

O que significa a camisa verde e branca? Qual o valor da tradição do time para gerações tão diferentes? Quem foi Genuíno? Quem são Marcos Rocha, Thiago Heleno e Gabriel? As respostas para tantas perguntas são encontradas em um mergulho na história de paixão do Bela Vista Futebol Clube, o time do povo.

 

Oitenta e oito anos após sua fundação, o BV mantém viva a nostalgia de grandes conquistas, assim como a ousada excursão à Europa em 1958 – quando o Brasil foi campeão mundial pela primeira vez, na Suécia – e do legado que craques tornaram imortais para as atuais gerações. Sim, sonhar no BV é permitido.

 

Na avaliação de Luciano Mansur, a grande importância de resgatar o passado tem vários aspectos.

 

Dentro de campo, para os meninos de 13, 14, 15, 16 anos é vital que “eles tenham ciência do clube em que jogam, quem já passou e onde já jogou”, diz, afirmativo.  Para o diretor de Futebol não há mais lugar para o “imediatismo”, quando não havia planejamento e jovens atletas ficavam na Escolinha do Bela Vista mas, diante de um outro campeonato de menor repercussão, iam embora. “Agora a gente está plantando e encorpando o Projeto BV Base Forte para que o jogador fique aqui e não seja prejudicado por deficiências que outros clubes percebem. São fundamentos de base”, observa.

 

Para Mansur, uma nova filosofia é necessária. “Esses grandes clubes, como Cruzeiro e Atlético, devem ter 400 meninos em suas categorias de base. A intenção deles é que tenha um ou dois. Então, se aparece um que se destaca ou dois que se destacam, os clubes focam neles para que paguem todo o investimento”, revela. “O Bela Vista hoje tem 50 meninos. A  gente quer 50 de alto rendimento. Nós queremos prepará-los para ter um Bela Vista competitivo, forte e chegando às finais de todos os campeonatos que disputar. Essa é uma meta do clube, é uma meta do coordenador Rogério Nazário”, defende.

 

Caio Pacheco

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