A obra do novo Centro Administrativo da Sicoob Credisete, na Praça Barão do Rio Branco, ao lado da agência Matriz, está paralisada por uma ação judicial, sob argumento de que a fachada do antigo imóvel, que ocupava o terreno, não poderia ter sido derrubada.
Em entrevista ao Jornal SETE DIAS em dezembro de 2016, antes do início das obras, o presidente do Conselho Administrativo da Sicoob, Leonardo Chaves, informou que manteria a fachada original do imóvel, mas, que um estudo de engenheiros mostrou que fazer a obra com ela erguida seria arriscado, inclusive para a integridade física dos operários. “Ela será demolida e depois uma idêntica será construída. Esta fachada faz parte do nosso projeto arquitetônico. Ainda fizemos um acordo de contrapartida com o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac) para beneficiar o patrimônio histórico da cidade. Por meio dele, vamos fazer uma reforma no prédio da Biblioteca Municipal, antiga sede do Banco Agrimisa”, justificou à época.
Para resolver o impasse será necessário um novo parecer do Conselho, que é formado a cada dois anos por representantes da iniciativa privada, entidades de classe e do poder público. O problema é que venceu o prazo da última formação e o prefeito Leone Maciei ainda não publicou o decreto que nomeia os membros para o próximo biênio, o que prometeu fazer nesta sexta-feira, 21. O projeto, avaliado em mais de R$ 8 milhões, envolve mais de 30 empregos diretos e, por determinação do Conselho de Administração do Sicoob Credisete, adquiria prioritariamente material e equipamentos em empresas de Sete Lagoas.
