Segundo deputado, Sete Lagoas não vai perder oncologia

21/04/17 - 16:32

Lideranças da região se reuniram com o secretário de estado da saúde, Odair Cunha
Lideranças da região se reuniram com o secretário de estado da saúde, Odair Cunha

 

 

Desde o final de 2015, o Hospital Nossa Senhora das Graças enfrenta a possibilidade de ter seus serviços de tratamento oncológico descredenciados pelo SUS. E quem sofre com isso são as cerca de 800 pessoas que estão, atualmente, fazendo tratamento contra o câncer no Hospital. Dessas, 567 moram em Sete Lagoas e 233, em cidades vizinhas. 

 

A transferência dos serviços para Curvelo, que tem uma população três vezes menor do que a de Sete Lagoas, seria muito prejudicial para todos esses pacientes, uma vez que teriam que viajar 109 km para conseguir o tratamento. A mudança também poderia causar prejuízos em outros setores do hospital, já que o tratamento oncológico cria toda uma estrutura de procedimentos cirúrgicos e exames especiais que são utilizados nos casos de alta complexidade. Além disso, 70% do financiamento do hospital é proveniente do SUS.

 

Segundo a assessoria de imprensa do deputado estadual Douglas Melo, foi realizada uma reunião na última quarta-feira, 19, com o objetivo de definir ações para que o descredenciamento não ocorresse. A reunião contou com as presenças do conselho administrativo da Irmandade Nossa Senhora das Graças, empresários de Sete Lagoas e do superintendente regional de saúde de Sete Lagoas, Jean Barrado, para traçar estratégias para que o município não perdesse o serviço. 

 

Ainda de acordo com a assessoria, ficou acertado entre os membros sugerir que, caso o Ministério da Saúde prosseguisse com a transferência dos serviços para Curvelo, Sete Lagoas não fosse descredenciada e sim firmada uma parceria entre as duas cidades, de modo a manter a quimioterapia em Sete Lagoas e os demais tratamentos na outra cidade. 

 

Outra reunião ocorreu na quinta-feira, 20, com o deputado, vários prefeitos da região, e o secretário de estado de governo, Odair Cunha, que confirmou a permanência do serviço em Sete Lagoas, apesar de ser uma decisão do Ministério da Saúde, ou seja, a nível federal. 

 

Da redação com Ascom Douglas Melo

 

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