Trânsito será reaberto ao lado da Catedral

16/02/18 - 17:43

O trecho da via pública entre a Catedral de Santo Antônio e o Instituto Regina Pacis será reaberto neste fim de semana – dia 17 ou 18 – informa o secretário de Segurança, Trânsito e Transporte de Sete Lagoas, Wagner Oliveira. A Seltrans garante que o uso será exclusivo de carros pequenos. Veículos pesados, com carga ou sem carga, estão proibidos de trafegar pelo local. Ao lado da matriz, foram instalados dois semáforos, dois pórticos e duas altas lombadas.

Fechado desde 2008 para que uma das torres  da igreja fosse recuperada – a madeira não dava mais sustentação – o trecho será reaberto após “requerimento dos vereadores Milton Martins e Zé do União”, afirma o secretário Wagner Oliveira. “Além disso, o assunto foi  debatido em audiência pública realizada pela Câmara Municipal e a Seltrans elaborou projeto, garante. “Carros pequenos não oferecem risco à Catedral”, afirma o secretário. A colocação dos pórticos foi uma solicitação do Conselho de Administração da Catedral de Santo Antônio, acrescente Wagner Oliveira. A reportagem do SETE DIAS tentou entrevistar o padre Wilson Rodrigues da Silva mas, até o momento, não obteve retorno.

O IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Minas Gerais) recebeu denúncia sobre a intervenção de trânsito nas imediações da Catedral de Santo Antônio. A Diretoria de Conservação e Restauração informou que “Sete Lagoas não tem nenhum bem tombado pelo IEPHA” e, assim, está acompanhando o caso de forma indireta, dando suporte à Prefeitura e ao Compac, “órgãos responsáveis pelo patrimônio cultural no município”, frisou Felipe Cardoso Vale Pires.

“Houve denúncia ao IEPHA, que fez contato com a prefeitura e até o momento a única orientação da diretoria do Instituto é de dar suporte ao Município”, esclarece Felipe Pires. O. Na quinta-feira (15), o órgão estadual encaminhou mensagem eletrônica ao secretário Wagner Oliveira solicitando informações. “Não há prazo para resposta”, acrescenta Felipe Pires. “Mas o   IEPHA continuará a acompanhar o caso”, finaliza.                 

Caio Pacheco

 

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