Por Roberta Lanza
A Lei 13.935/2019 é clara: As redes públicas de educação básica devem contar com serviços de psicologia e de serviço social para atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de educação, por meio de equipes multiprofissionais, desenvolvendo ações para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, com a participação da comunidade escolar, atuando na mediação das relações sociais e institucionais.
Porém, na prática, a realidade é outra em Sete Lagoas, até então. De acordo com a Prefeitura, a determinação da lei deverá começar a ser colocada em prática no município em breve, e o pontapé inicial para tal teve início nesta terça-feira (19), com um encontro realizado no auditório da Gruta Rei do Mato entre os gestores municipais, psicólogos e assistentes sociais, para alinhar as diretrizes para o desenvolvimento do trabalho psicossocial nas escolas.
Pais e alunos comemoram a ideia. “Acredito que esse tipo de serviço será muito importante para os estudantes, principalmente depois dos dois anos em que eles estiveram em casa por causa da pandemia. Meu filho Matheus, de 13 anos, por exemplo, desenvolveu fobia social e, com a volta presencial das aulas, tem sentido muita dificuldade para se relacionar com os colegas e com muita ansiedade por causa disso, o que atrapalha demais no desenvolvimento escolar”, contou a vendedora Íris Benfica. “Acho que o acompanhamento e suporte de um psicólogo pode me ajudar com toda a insegurança que vivo na escola e eu posso voltar a ser um bom aluno, como era antes da pandemia”, observou Matheus.
"A implementação do serviço psicossocial nas escolas municipais é um marco para o sistema de ensino de Sete Lagoas. Um trabalho desenvolvido com base nos princípios da gestão democrática e compartilhada, com o objetivo de aprimorar os processos educacionais e relacionais no contexto escolar. Alinhar ações é fundamental para o sucesso do trabalho", avaliou a secretária municipal de Educação, Esportes e Cultura, Roselene Teixeira.
