“A Serra de Santa Helena e Lagoa Paulino remetem a lembranças da minha infância”

O dentista Juliano Roque conta sua trajetória profissional, a chegada em Sete Lagoas e sua admiração pelos pontos turísticos locais

19/07/21 - 13:43

Juliano Roque: - Sete Lagoas tem quase todos os recursos de uma cidade grande e ao mesmo tempo tem um clima de cidade pequena. O lugar ideal para constituir família e criar os filhos.
Juliano Roque: - Sete Lagoas tem quase todos os recursos de uma cidade grande e ao mesmo tempo tem um clima de cidade pequena. O lugar ideal para constituir família e criar os filhos.

Roberta Lanza

Nascido em Paula Cândido (MG), o dentista Juliano Roque traçou sua jornada profissional em caminhos que o trouxeram em definitivo a Sete Lagoas, em 2019. “Terminando o doutorado em 2016, pude dedicar mais tempo ao atendimento aos pacientes. Percebi que eu já era bem conhecido em Sete Lagoas e os pacientes procuravam a mim, e não a clínica onde eu trabalhava. Surgiu a necessidade de abrir a minha própria clínica”, afirmou Juliano, graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora, pós-graduado em ortodontia no Grupo Straight-Wire do Rio de Janeiro, mestre em ortodontia e doutor pelo Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic (Campinas-SP Confira entrevista:

Onde nasceu e quais suas origens, infância e juventude?
Eu nasci em uma pequena cidade da zona da mata mineira chamada Paula Cândido- MG. Morava em um sítio com meu pai Carlinho, agricultor, minha mãe Rosária, professora, e meu irmão mais novo, Gustavo. As brincadeiras eram próximas à natureza e muitas vezes construía meus próprios brinquedos com materiais e ferramentas disponíveis.
Quando eu tinha 10 anos o meu pai faleceu em um acidente de trator. Para facilitar os estudos, fomos morar na cidade na casa dos meus avós maternos.
Quando eu tinha 14 anos fui aprovado no processo de seleção do COLUNI, o colégio universitário da Universidade Federal de Viçosa, onde cursei o segundo grau. Então fui morar em uma pensão junto com outros adolescentes que também estudavam no mesmo colégio.

Qual sua trajetória profissional? O que motivou você a escolher esta profissão?
A escolha pela Odontologia foi por influência de um tio, Evandro, que era cirurgião-dentista e por acreditar que seria uma profissão que atenderia meu gosto por biologia, física e química, além de aproveitaria minha afinidade por trabalhos manuais. Hoje percebo uma outra vantagem dessa profissão que é a possibilidade maior de empreender se comparado à outras profissões.
Em 1999, ainda com 17 anos, fui aprovado no vestibular de Odontologia na Universidade Federal de Juiz de Fora. Me mudei e fui morar em uma república junto com outros estudantes.
Terminei a graduação 2004 e fui trabalhar como cirurgião-dentista clínico geral na cidade de Santos Dumont-MG, na clínica do meu tio Evandro. Nessa clínica eu tive o primeiro contato com o mercado de trabalho e com o funcionamento de uma clínica odontológica.
No ano seguinte iniciei um curso de pós-graduação em ortodontia, com módulos mensais, no Grupo Straight-Wire do Rio de Janeiro.

Quando foi seu encontro com Sete Lagoas e por quê?
Quando terminei o curso de pós-graduação, em 2007, recebi uma proposta de emprego por indicação de um ex-aluno desse mesmo curso. Era uma clínica que seria inaugurada em Sete Lagoas e precisavam de dentistas com essa pós-graduação. Aceitei a proposta e comecei a dividir meu trabalho entre as cidades de Sete Lagoas e Santos Dumont.
Minha formação profissional não parou por aí. Em 2008 iniciei um mestrado em ortodontia, com módulos mensais em Campinas-SP. Ao final do curso fui convidado para ser professor assistente nesta mesma equipe e ganhei uma bolsa de doutorado.
Em 2014 me casei e fui morar em Belo Horizonte. Então dividia meu trabalho em Sete Lagoas, Santos Dumont e Belo Horizonte.
Terminando o doutorado em 2016 pude dedicar mais tempo ao atendimento aos pacientes, percebi que eu já era bem conhecido em Sete Lagoas e os pacientes procuravam a mim e não a clínica onde eu trabalhava. Surgiu a necessidade de abrir a minha própria clínica. Aproveitei uma rede de contatos e chamei profissionais qualificados e experientes para trabalhar comigo. Assim surgiu em 2018 a clínica Elodente. Desde então venho dedicando cada vez mais tempo de trabalho em Sete Lagoas.

Como é sua relação com a cidade, concilia trabalho e aproveita a cidade e seus atrativos?
Morar em Sete Lagoas é muito prazeroso, pois a população é muito acolhedora e meus pacientes reconhecem a qualidade do meu trabalho. Sete Lagoas tem quase todos os recursos de uma cidade grande e ao mesmo tempo tem um clima de cidade pequena. O lugar ideal para constituir família e criar os filhos.

Qual lugar que mais gosta na cidade? Por quê?
A Serra de Santa Helena e a Lagoa Paulino são os lugares que eu e minha família mais gostamos de visitar. Nos ligam à natureza e me remete a lembranças da minha infância. Quero que meus filhos também tenham essa ligação com a natureza.

O que você acha que Sete Lagoas mais precisa?
Acho a cidade excelente. Precisamos valorizá-la mais, os pontos turísticos, o comércio local e os profissionais daqui. 

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