Saúde Neurológica

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

27/08/21 - 08:51

Por Dra. Soraia Moura Goulart

Dra. Soraia Moura Goulart

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)  é o transtorno neurocomportamental  mais comum da infância , de causas genéticas, que tem como principais características falta de atenção, agitação e impulsividade. Iniciando na fase pré-escolar , pode persistir ao longo de toda a vida . 

Estudos do DSM-5 acredita que o TDAH ocorre em 5% das crianças e 2,5% dos adultos. Ainda de acordo com o estudo, o transtorno é mais frequente em meninos do que em meninas, na população geral.

Os principais sinais e sintomas que manifesta o TDAH são: desatenção frequente em situações do cotidiano (obrigatórias e lúdicas); dificuldade para seguir instruções ou finalizar o que devia (alguma tarefa); não se familiarizar com atividades que peçam raciocínio ou atenção , distração por estímulos externos e não prestar atenção ao que se passa dentro do contexto ao que está inserido; perder objetos que fazem parte de alguma função rotineira; bater mãos e pés quando precisa ficar parado; levantar-se da cadeira a todo instante (inquietação total);não ter paciência de esperar o outro terminar as atividades e querer passar na frente entre outras  e impulsividade

 Importante salientar que  todos nós possamos  apresentar  alguns sintomas  do TDAH, mas quando eles são muitos e apresentam prejuízos funcionais,  deve-se considerar procurar ajuda de um profissional.

O diagnóstico correto só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado como:neuropediatra e/ou  psiquiatra  .

O tratamento do TDAH compreende em : 

  • não medicamentoso: esclarecimento e orientações: aos pais e paciente; aos orientadores, aos terapeutas associado a terapia cognitiva-comportamental e intervenção comportamental,
  • medicamentoso : neuropediatra/psiquiatra devem avaliar se tratamento será continuo ou intermitente  baseado nos aspectos familiares, acadêmicos e sociais do paciente.
A educação na infância é essencial  na integração do indiwvíduo à sociedade. Profissionais de saúde e educação precisam estar habilitados a identificar as crianças de risco para dificuldades em aprender, informar  os familiares e, quando  necessário, encaminhar para acompanhamento  multidisciplinar e buscar um  possível diagnóstico , afim de que, tais dificuldades possam  ser possivelmente  compensadas e, até, superadas. 

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Dra. Soraia Moura Goulart

Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil
Preceptora de Neuropediatria da Residência
Médica de Pediatria do Hospital Mun. de Contagem
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