REFLEXOS DA DERROTA
A resolução que regulamenta o uso da Verba Indenizatória de R$ 8.500 pelos vereadores define que os perdedores na última eleição não podem utilizar os recursos em dezembro. A medida é uma maneira de evitar problemas com a prestação de contas de quem não ocupará mais cadeira no Legislativo.
QUEM PERDEU
Dos atuais vereadores, cinco perderiam o direito de utilizar os R$ 8.500: Marcio Paulino Lulu (PMDB), Gilberto Doceiro (PMDB), Milton Saraiva (PP) – não tentou a reeleição, Padre Décio (PP) e Dalton Andrade (PT). Carol Canabrava também não estará no próximo mandato, mas ela dispensou o uso do dinheiro assim que assumiu o cargo deixado pelo deputado estadual Douglas Melo.
AÇÃO ENTRE AMIGOS
Mas, para evitar a perda dos R$ 8.500, os parlamentares devem mudar a resolução. A ideia é propor que a prestação de contas ocorra até o dia 20 de dezembro sob pena de bloqueio do pagamento salarial. Cada parlamentar ganha R$ 10.500 de salário, pagos no último dia útil do mês.
ROMAR CONTINUA NA AMAV
O estatuto da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Rio das Velhas (AMAV) permite que o presidente, mesmo não sendo reeleito prefeito de alguma cidade filiada, continue no cargo até fevereiro de 2017. É o que vai ocorrer com Romar Gonçalves que perdeu a eleição em Capim Branco.
FUTURO PRESIDENTE
Em recente entrevista ao SETE DIAS o prefeito Leone Maciel (PMDB) revelou que “vai deixar o processo de escolha do novo presidente da AMAV correr naturalmente”. Certamente quis ser político já que, nos bastidores, é certo sua eleição para o cargo.
GANHA FORÇA
O empresário Bruno Violente, da siderúrgica Barão de Mauá, ganha força para assumir a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Turismo. Ele tem forte atuação no meio empresarial e industrial de Sete Lagoas e ocupa a presidência da bem sucedida ACI Jovem.
LISTA TRÍPLICE
Leone Maciel já confirmou que uma lista tríplice vai definir o titular da pasta. Outros cargos que terão o mesmo estilo de escolha são as secretarias de Saúde e Educação.
BARRIGA NO ORÇAMENTO
Possivelmente o Orçamento Municipal do próximo ano não será votado pelos vereadores. Como de praxe, os números do exercício financeiro são definidos nos últimos meses do ano anterior. A estratégia é evitar que a atual administração maquie valores e coloque o futuro governo em aperto.
ESTRATÉGIA
Caso esta possibilidade se confirme, o primeiro mês do governo Leone Maciel será direcionado pelo duodécimo de janeiro. Assim, o orçamento seria aprovado em fevereiro, já sob a batuta da nova equipe.
SABATINA ADIADA
Os secretários municipais Cláudio Busu (Saúde) e Mário Sérgio Ribeiro (Fazenda) foram convocados para esclarecimentos na Câmara. Por compromissos na agenda, Mário Ribeiro não pode comparecer e, por isso, a convocação passou para a próxima terça-feira, 22. Os motivos são a falta de pagamento dos funcionários da saúde e a mudança de competência da folha de pagamento da Saúde para a Fazenda.
JUSTIFICATIVA
Procurado pelo SETE DIAS, Mário Ribeiro esclareceu que “a competência de gerar a folha de pagamento da Secretaria Municipal de Saúde é do Departamento de Recursos Humanos da mesma pasta”. Segundo ele a folha referente ao mês de setembro foi totalmente quitada no dia 11 de novembro e o “acerto das demais folhas é feito conforme disponibilidade financeira”.
