Por Necésio Machado Sobrinho
No dia 06 de outubro, iremos com o nosso voto escolher prefeitos e vereadores em todas as cidades do país. De todas as eleições esta é a mais importante. É nas cidades que moramos, onde sorrimos e choramos. Nas cidades é que vemos nascer nossos filhos enterramos nossos amigos e entes queridos. Nas cidades é que sofremos com nossos doentes e nos alegramos quando se recuperam.
Assim, temos que começar agora, a nos preocuparmos com todos os pretendentes aos cargos, para o executivo, e para o legislativo. Analisar projetos e perfis dos candidatos, afinal, conhecemos muitos deles.
Recorro a algumas lideranças importantes, tanto no âmbito nacional e como mundial. Num exemplo clássico, recordo de Tancredo Neves em sua posse como governador de Minas, quando ele abriu sua bonita oratória dizendo “O meu primeiro compromisso é com a liberdade, porque Minas Gerais é sinônimo da liberdade”. Na minha opinião é um dos dois maiores mineiros na política brasileira, se igualando ao grande JK. Outras grandes histórias estão em dois gigantes negros. O primeiro, Nelson Mandela, que disse: “Coragem nem sempre é a ausência de medo”.
Outro grande líder, Martin Luther King, quando disse, “Nada há mais trágico neste mundo do que saber o que é certo e não fazê-lo. Que tal mudarmos o mundo por nós mesmos? Temos que aprender a viver todos como irmãos ou morreremos todos como loucos”. E no final, deixou para nós outra bela fala: “O que mais me preocupa não é o grito dos maus ou a crueldade dos malvados ou os escândalos dos corruptos, mas sim, o silêncio e a omissão dos bons”.
Agora, a melhor e maior palavra sobre política nos deixou o grande sábio grego Platão, quando disse: “Quando descerem para a cidade, todos que encontrarem são seus irmãos, porém Zeus, colocou diamante e ouro na cabeça daquele que irá administrar a cidade, prata na cabeça de seus auxiliares, ferro e cobre nas cabeças dos lavradores, pastores”...
Enfim, segundo um oráculo de Platão, o dia em que a cidade fosse administrada por ferro e cobre ela sucumbiria”. Hoje com este pensamento ele seria condenado por racismo. Mas na verdade ele falava em sabedoria, não em sabedoria de cursos universitários, mas sim em inteligência pura, que muitos têm por natureza própria.
Necésio Machado Sobrinho
