Todas as mamães ficam super curiosas para saber com quem o bebê parecerá e conseguir ver isso antes do nascimento parecia impossível até algumas décadas atrás. Com os avanços da tecnologia, surgiu o ultrassom em três dimensões (3D), onde é possível visualizar a superfície do corpo e rosto do bebê, com uma imagem mais realista do rostinho.
O ultrassom em 4D nada mais é que ver bebê mexendo em tempo real em 3D.
Infelizmente não é sempre que se consegue imagens nítidas. O que pode influenciar?
* A posição fetal – Se o bebê estiver com o rostinho virado para trás, é impossível conseguir uma imagem nítida do rostinho.
* Volume de líquido amniótico – Se o líquido estiver reduzido ou mais viscoso, pode ser difícil conseguir uma boa imagem. Por isso convém tomar bastante líquido um dia antes do exame.
* Posição da placenta - a placenta anterior (na frente do feto) pode prejudicar a qualidade da imagem.
* Biotipo materno – a gordura atrás da pele da mãe e cicatrizes cirúrgicas alteram o processamento das imagens, tornando-as mais “borradas”.
Em condições ideais, com o bebê olhando para cima, um bom bolsão de líquido amniótico na frente do rosto e placenta posterior (por trás do bebê), é relativamente fácil e rápido conseguir imagens bem definidas.
Este exame, pode ser realizado em qualquer fase da gestação, mas é entre 26 e 28 semanas que as melhores imagens são obtidas, pois o bebê já tem uma boa quantidade gordurinha debaixo da pele e ainda tem bastante líquido amniótico, que é imprescindível para conseguir boas imagens. No caso de gêmeos, aconselha-se realizar o exame por volta da 25ª semana. Após 30 semanas é praticamente impossível conseguir imagens nítidas, exceto em gestações com polidrâmnio, onde existe muito líquido amniótico por alguma alteração no andamento da gravidez.
É muito importante frisar que nem sempre a imagem ficará boa ou sequer os pais conseguirão ver o rosto do seu filho. Muitas vezes a mãe chega na clínica, come algum bombom, tomou bastante líquido no dia anterior e na hora “h”, o bebê está de costas ou com pés e mãos na frente do rosto. São coisas que podem acontecer, infelizmente.
Por não ser um exame essencial durante o pré-natal, os planos de saúde não os incluem no rol de procedimentos dos convênios. Em condições específicas, ele pode ser solicitado pelo médico assistente por uma suspeita ou para um estudo mais detalhado de algumas malformações como lábio-leporino, encefaloceles (parte do cérebro se encontra para fora do crânio), mielomeningoceles (falha de fechamento da coluna vertebral com saída das raízes nervosas), onfalocele (hérnia umbilical), entre outras. Neste caso existe a possibilidade de o plano de saúde pagar pelo procedimento.
Vale muito a pena tentar ver o rostinho do seu bebê antes do nascimento. Para isso agende seu exame com muita antecedência.
Dra. Morgana Kummer
Especialista em Ultrassonografia Geral
“Clínica de Ultrassom Dra. Morgana Kummer”
(31) 3177.0212 e (31) 9 9391.0212
http://dramorgana.com.br
