Comerciantes afirmam que consumidores estão mais conscientes e avaliam reabertura

21/08/20 - 09:30

Desde a sexta-feira passada (14) foi reaberto o comércio de serviços não essenciais em Sete Lagoas após adequação ao Programa Minas Consciente, que sofreu alterações a partir da publicação da Deliberação Covid-19 Número 78. Na prática, ficou autorizada a reabertura dos comércios e prestações de serviços não essenciais, inseridos na Onda Amarela, com validade até o dia 29 de agosto, quando o Comitê de Enfrentamento à Covid-19, do Governo de Minas Gerais, fará nova avaliação da evolução da pandemia nas macro e microrregiões do Estado.

 

Os comerciantes avaliaram de forma positiva a primeira semana de retomada econômica, mesmo com as restrições e cuidados com a saúde impostas pelo novo coronavírus. Para Gildécio Gomes, gerente de uma sapataria na Monsenhor Messias, não há aglomeração ou tumulto de consumidores que estão saindo às compras. “Os clientes estão ajudando e nossa expectativa é manter um bom período de comércio aberto. Infelizmente tivemos três demissões, foram praticamente cinco meses fechados. Já sentimos uma melhora na primeira semana de retomada econômica, as pessoas precisam de outros itens, para o dia a dia, que não são bens essenciais”, considera.

 

Já Paulo Fernando, proprietário de uma loja de roupas e material esportivo, a sensação é de alívio. “A economia vai dar uma firmada, o comércio parado atinge todas as classes sociais de forma negativa. As relações de consumo movem a economia e as pessoas estão mais conscientes. Tanto que o fluxo de gente na rua não é grande, a movimentação está muito tranquila nos principais corredores comerciais de Sete Lagoas”, afirmou.

 

A manicure Johana Mendes, que foi às compras de itens básicos para casa, considera que não é flexibilização de atividades comerciais que adoece as pessoas. "Acho que o maior problema de Sete Lagoas são os próprios sete-lagoanos, que desprezam a gravidade da doença e ignoram as orientações sanitárias solenemente, com comportamentos de risco, como a participação em festas e consumo exagerado de álcool, promovendo aglomerações. Quem paga a conta? O comércio e as pessoas que seguem à risca as orientações de preservação da vida", afirma.

 

Celso Martinelli

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