O governo do estado anunciou esta semana que vai tocar seis obras viárias em diferentes regiões de Minas. Dentre elas a conclusão do anel viário de Sete Lagoas. Num primeiro momento, quem ouviu a notícia pensou tratar-se de algo novo e suntuoso. Na sequência, a informação de que se trata da conclusão do trecho que liga a Avenida Norte/Sul, à rodovia MG-238, ao custo de R$ 7,5 milhões. Interrompida perto do viaduto da saída para Jequitibá, Baldim, Serra do Cipó, Iveco e Ambev.
Este assunto foi tema do SETE DIAS em duas edições de janeiro de 2018, em que cobrávamos da prefeitura e políticos da cidade, agilidade e pressão em Belo Horizonte para que este trecho ficasse pronto e aliviasse o tráfego intenso para quem quer sair da região central de Sete Lagoas com destino às cidades citadas acima. Essa obra representa bem o desleixo e a incompetência predominantes em Minas até então. Um trecho de 3, 3 quilômetros, iniciado em 7 de agosto de 2013, paralisado em primeiro de novembro de 2014, reiniciado em 20 de julho de 2015 e paralisado novamente em novembro de 2017. Começou no governo Anastasia, parou, continuou e tornou parar no governo Pimentel e só agora, parece que será concluído pelo governo Zema.
Uma obra fundamental para melhorar a nossa mobilidade urbana. Já deveria ter sido entregue há muito tempo, mas se arrastava por questões políticas de longa data e mais recentemente por ação judicial de proprietário de terreno que impedia a pavimentação de 150 metros na chegada ao viaduto sobre a MG-238. Enquanto isso, toda a população sofria e ainda sofre em função dessas pendências.
Mas, antes tarde do que mais tarde, ou nunca. Ao retomar esta e outras cinco obras semelhantes o atual governo demonstra vontade política e desejo de resolver velhas pendências em benefício da comunidade. Há uma promessa de retomada também das obras do Hospital Regional, outra vergonha para os governos anteriores. Que assim seja, pois a região precisa.
