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Dez por Um: O mundo está melhor

28/08/20 - 09:54

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Se tem algo que aprendi é o quão relativo pode ser o conceito do que é bom. Afinal de contas, “o que é bom para mim pode não ser para você”, e vice e versa, não é verdade?! Quiçá dizer sobre o que está melhor!

Uns priorizam a saúde, outros as finanças, alguns a família, a beleza, o emocional, a carreira profissional, os estudos, a moradia, as políticas sociais.... é impossível limitar o que as pessoas gostam e preterem, diante a gama de possibilidades existentes.

 

Contudo todas levam ao mesmo lugar: a sensação de bem-estar e de estar bem. E o que mudou foi , de maneira geral, o acesso a essas coisas, possibilitando ao longo dos anos que, não importando qual seja a sua prioridade, ela se torne mais fácil de ser alcançada e usufruída. 

 

Nos aspectos sociais, os números positivos são explícitos. Para os interessados em aprofundar a pesquisa, ou para confirmar por mero ceticismo, deixo a indicação do livro do psicólogo canadense Steven Pinker, intitulado “O Novo Iluminismo: Em defesa da razão, da ciência e do humanismo”, publicado em 2018. Nele, é feita a comparação do mundo atual, com o que se vivia há cerca de 30 anos passados.

Como exemplo, o autor mostra que em 2018 haviam 12 guerras, 60 governos autoritários, 10% da população mundial estava abaixo da linha da pobreza extrema e tínhamos 10.000 armas nucleares. Em 1988, eram 23 guerras, 85 autocracias, 37% de população miserável, 60.000 armas nucleares e  1/3 das crianças morriam antes dos 5 anos, contra os menos de 6% da atualidade.

Conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2019, no Brasil a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 6,6% (11 milhões de analfabetos). Em 2018 havia sido 6,8%. Esta redução corresponde a uma queda de pouco mais de 200 mil pessoas analfabetas em 2019. 

 

Em 1980, 25,5% dos brasileiros acima dos 10 anos não sabiam ler e escrever. Em 1994, estatísticas apontaram que o analfabetismo ainda atingia cerca de 20% dos brasileiros (29,4 milhões).

Na medicina, os procedimentos cirúrgicos com robôs realizam procedimentos de alta complexidade com a mais alta precisão, inclusive a distância, por vídeo monitoramento.  Já existem ainda estudos avançados sobre inteligência artificial, com armazenamento dos dados dos pacientes na nuvem, que poderão ser consultados por outros profissionais em tempo real, e auxiliam também no diagnóstico com associação de sintomas à determinadas patologias.  Não se surpreenda quando sair a notícia da cura das doenças até aqui tidas como incuráveis. 

"O mundo está sim um lugar melhor de se viver, gerando possibilidades e oportunidades para quem as querem"

 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro não para de aumentar. A pessoa que nascer em 2020 viverá em média 76,7 anos; a que nascer em 2040, até 79,9; em 2060, até 81,2 anos. Em comparativo, quem nasceu em 2000, tem uma expectativa média de 69,8 anos. Em 1960, era de “apenas” 54 anos. Muito se comparada aos 30 anos de média do século vigente em boa parte do século anterior.

 

Com respeito a opinião dos contrários e também a dos pessimistas por convicção, o mundo está sim um lugar melhor de se viver, gerando possibilidades e oportunidades para quem as querem. 

Apesar dos contratempos inesperados ou de algumas mazelas persistirem em existir, essa melhora é constante e no acumulo dos anos vem sufocando tais percalços, ou pelo menos apresentando soluções cada vez mais rápidas, ágeis e eficientes.

 

Talvez, por nosso grau de exigências ter acompanhado esse progresso, para os mais novos, pode ser que essas melhorias não sejam tão evidentes. Certo é que o mundo está a cada dia melhor. Hoje, mais que ontem e amanhã estará mais que hoje. Viu quem viveu, e quem viver verá.

TUDO ISSO EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS!

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