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Está na hora de reinventar

15/06/21 - 08:55

Por

Juninho Sinonô

O mundo mudou. E isso é ótimo!

Não estamos falando das mudanças habituais, decorrentes do passar do tempo e da evolução natural das coisas, que geralmente levam anos e gerações para consolidarem como hábitos do cotidiano.

Dessa vez, mudou tudo em dias, de maneira pouquíssimas vezes presenciada na história da humidade, com jeito abrupto e inesperado, resultando na alteração radical do funcionamento de todo o sistema. 

Nas mesmas proporções, talvez foram as duas guerras mundiais, a crise de 1929, a abolição da escravatura ou a invenção da eletricidade. Mas esses eventos ocorreram com tempo razoável para a percepção dos acontecimentos e assimilação dos resultados. Em nenhum deles a causa e efeito foi na velocidade presenciada nos últimos três meses e nem com a abrangência quase que imediata no globo inteiro.

Nos anais da história, pulamos da página 05 para a 70 em  soprada única de vento, antecipando a prática de mudanças que pairavam nas especulações futuristas. 

O “home office” e as teleconferências eram ideias de gente metida a besta e das empresas moderninhas do Vale do Silício, e se Deus quisesse, não estaríamos aqui para ver o dia em que tornar-se-iam o comum, pois seria impossível manter a disciplina e a regularidade do funcionamento em tais formatos.

Pois foi justamente graças as ferramentas tecnológicas que os danos foram amenizados, permitindo a educação a distância, o acesso gratuito a conteúdos antes restritos, o entretenimento ao vivo e o surgimento de formatos de negócios e relações interpessoais.  

Temos sim uma nova sociedade. Até aqui estávamos na era da tecnologia, limitados a meros espectadores da revolução digital, na qual esperávamos invenções que fizessem tudo por conta própria. Nossa parte seria apertar o botão e assistir.

Porém, inusitadamente na contramão das expectativas, a “nova era” exige que coloquemos humanidade nas coisas. Esse será o diferencial daqui para frente: humanidade.

Será preciso caminhar em terrenos inéditos, com abordagens diferentes para públicos diversos. E isso não será possível com formatos padronizados, pois os mercados tradicionais, onde o consumidor ia ao mesmo “balcão” fechou. Agora tem que entrar na casa, e porque não, no coração de um por um, lembrando que cada tem a própria fechadura particularizada.

O consumismo desmotivado perdeu a graça, a praticidade e a simplicidade na execução das atividades ficou primordial, o conforto e comodidade da moradia virou o centro dos desejos e morar perto do trabalho será fator determinante.

O que há de bom em tudo isso? A paridade. Os dispostos a entender e receberem com aceitação o que está acontecendo estarão em pé de igualdade para alcançarem o sucesso, seja ele em qual campo for.

Começou denovo. Recomeçou. Os informatizados que estavam na frente terão que voltar para a largada e “humanizar” a tecnologia. Os que foram superados em razão do excesso de humanização, tem a chance de “inovar” tecnologicamente os seus conceitos. 

Reinventar nada mais é do que buscar outras soluções além das costumeiras para os problemas de antes. As necessidades continuam. O que muda é a intensidade e a forma de supri-las. De um lado, tem o desapego daquilo que não é tido mais como o necessário, e do outro a busca por outras experiências e sensações até então não priorizadas. 

O que fazer? Ainda que de dentro do quarto, ou nos arredores da sala, estude o mundo e saiba sobre um monte de coisas. Mas em todas elas, em hipótese alguma, deixe de colocar as pessoas e o que elas sentem em primeiro plano, pois aí é que está a “novidade”.

TUDO ISSO EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS!
 

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