No mínimo, há 20 anos, passou da hora de o governo do estado duplicar da MG-424, que liga Sete Lagoas a Pedro Leopoldo. De lá até a capital já está duplicada faz tempo. O antigo DER tem projetos prontos, há quase 30 anos, todos engavetados, cada um por um motivo, porém, que se resumem em uma só questão: falta de força e vontade política dos prefeitos e vereadores das cidades diretamente envolvidas.
De alguns anos para cá a Associação Comercial e Industrial de Sete Lagoas – ACI, entrou de sola no assunto. O então presidente, Flávio Fonseca, se empenhou pessoalmente, diuturnamente. Chegamos a ter uma quase certeza: “agora vai”. A iniciativa privada se mobilizou, porém, como se trata de decisão política, do governo do estado, nada feito. O PT estava sucedendo ao PSDB/PP no comando de Minas.
Mas a ACI continuou mobilizada e convidou o então Secretário de Obras, Murilo Valadares, para um encontro com os associados da entidade, em sua sede. Engenheiro, fortes ligações com a região, já que é oriundo e Papagaios, Murilo sabia da importância dessa obra, em todos os aspectos. Demonstrou a maior boa vontade com o tema e apresentou uma proposta de Parceria Público Privada – PPP -, que tinha tudo para dar certo. Mais uma vez ficamos no “quase”. A proposta parou no prefeito de Pedro Leopoldo, cuja comunidade não aceitava, com razão, pagar o pedágio, de mesmo valor, de quem se deslocava daqui até a capital. Como as conversas não prosperaram, de novo, nada feito.
Agora, o governo Zema demonstra boa vontade e o Secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, tenta costurar um entendimento entre os prefeitos, a Assembleia Legislativa e o empresariado.
Está faltando, agora, empenho e principalmente presença nas reuniões, do prefeito de Sete Lagoas, Duílio de Castro, que não se dá com o deputado majoritário da cidade e região, Douglas Melo, que está empenhado há cinco anos no assunto.
