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Dez minutos com o cineasta Samuel Marotta, curador da primeira Mostra Cine Rivello de cinema

28/05/21 - 08:09

O cineasta Samuel Marotta é entrevistado por Juninho Sinonô
O cineasta Samuel Marotta é entrevistado por Juninho Sinonô

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Nos fale sobre a Mostra Cine Rivello de cinema. 
A Mostra Cine Rivello é uma mostra homenagem a esse cinema tão importante aqui para Sete Lagoas. Eu descobri a pouco tempo, através do convite do Anderson Ferreira, arquiteto que está capitaneando este projeto, para auxiliar na feitura dos projetos do cinema para a construção e para reforma. E no meio desse processo todo, coincidiu de a Lei Audir Blanc ser criada e a gente aproveitou para fazer uma mostra de homenagens a partir desse recurso. Como o cinema tem sessenta anos, começou em 1957 e terminou em 2005, a ideia era pegar um filme nacional por década, representante de uma década. É claro que é muito difícil, porque o cinema nacional é riquíssimo. Você escolher um filme para representar uma década é uma tarefa hercúlea. Mas por outro lado, eu tive uma vontade de colocar filmes que são pautados na trajetória do cinema popular brasileiro. Aqueles filmes que davam público e que falavam de uma certa forma sobre a cultura popular no Brasil. Então tem vários filmes aí que lidam com isso. “A Rainha Diaba” por exemplo, é um filme fantástico dos anos setenta, filmado no Rio de Janeiro, que é sobre a Madame Satã. É um filme coloridíssimo e extremamente popular. “Canto da Saudade”, do Humberto Mauro, que é sobre a vida caipira. Tem um filme dos anos sessenta que eu não posso falar, que foi a pedido do Sr. Renato e de pronto eu já atendi, porque é um clássico. Eu sou apaixonado e estudo este cineasta, mas não vou poder falar aqui. Vai ser anunciado no dia da abertura da mostra. Tem dois documentários do Eduardo Coutinho, que é um dos grandes cineastas brasileiros e do mundo também, que são dois filmes incríveis. E também do Affonso Uchoa e João Dumans, que é sobre a trajetória de um operário, que é um filme interessantíssimo. A gente pegou aquilo que tinha de algo que desse a entender de uma ideia de Brasil popular. Esse é o foco da mostra.

Serão quantos filmes? 
São sete filmes.

E como será o acesso a esses filmes? 
A ideia inicial era fazer essa mostra presencial. Isso foi lá em agosto do ano passado. Esperávamos que em janeiro a pandemia estivesse controlada, mas piorou. Então a solução foi fazer online. E online tem as suas vantagens também né?! O acesso é maior. A ideia inclusive antes era fazer isso ocupando as fachadas do Rivello. Botar uma tela naquela fachada que dá para a praça, colocar cadeiras na praça, enfim, ia ser uma coisa muito bacana. Mas online também funciona bem. Temos um site, o cinerivello.com.br e os filmes estão lá disponíveis, além de dois debates também. Um debate sobre a história das salas de cinema no Brasil. Das exibições no Brasil com foco no interior, que é o caso do Cine Rivello e um debate sobre gestão de salas de cinema, com o Leonardo Bonfim, da Cinemateca Capitólio, de Porto Alegre e o Fabricio, que é do Cine Cultura de Goiânia. É um debate bem interessante, que já foi gravado. Convido a todos.

É um evento gratuito?
Sim, é um evento gratuito. Basta entrar no site ou é preciso fazer alguma inscrição? Não. Se entra no site e já está tudo lá, inclusive recomendo seguir as redes sociais da mostra, porque todas as informações estão ali. Estão inclusive depoimentos de pessoas que viveram o Cine Rivello, que é uma coisa bem interessante. Inclusive uma senhora que me fugiu o nome, de mais ou menos oitenta anos, que conheceu o marido dela em uma sessão do Cine Rivello. É uma coisa fantástica.

TUDO EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS!

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