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Dez minutos com o novo diretor da Faculdade Sto. Agostinho, Leonardo Rodrigues
Juninho Sinonô
Leonardo, de Divinópolis para Campina Grande e depois para Sete Lagoas. Como foi a sua trajetória?Eu saí de Divinópolis, fui parar em Campina Grande, na Paraíba e vim para Sete Lagoas muito com esse propósito de transformar as pessoas pela educação. Iniciei em 2008 como professor do ensino superior em uma faculdade de Divinópolis e tive o convite da diretoria para poder assumir também o setor de pós-graduação. E aí eu comecei e me encontrei muito como gestor na área da educação. Passei a estudar, porque comecei a entender que como gestor educacional eu podia multiplicar de uma forma muito mais rápida o conhecimento que eu tinha e transformar a vida dos nossos alunos através da educação. De 2017 para 2018 eu recebi o convite para poder ir para Campina Grande para poder também assumir um setor de pós-graduação. Eu fui com esse propósito de que, se eu conseguia transformar a vida das pessoas aqui em Minas Gerais, que é uma região que a gente entende que é mais desenvolvida, eu poderia fazer isso também em uma região um pouco mais carente, que é o Nordeste. Para minha surpresa, chegando lá, eu percebi que em termos de educação, eles são muito mais desenvolvidos e há um investimento muito maior nas faculdades e na educação. Nesse último ano, eu recebi o convite do Grupo Afya para poder assumir esse desafio de voltar para Minas Gerais, para um pouco mais perto das minhas raízes e ter esse desafio de assumir a direção geral da Fasa Sete Lagoas, que assumi com extremo carinho. Quando eu cheguei aqui, pude perceber o quanto que tanto os nossos professores e os nossos colaboradores comungam comigo desse propósito, que fui contar a eles só depois. De transformar os nossos alunos e que eles sejam multiplicadores daquilo que eles aprendem aqui conosco.
Talvez estejamos passando pelo momento mais delicado da educação em todos os tempos. Qual está sendo o seu maior desafio diante tantas instabilidades no meio educacional? Eu acho que nós passamos por algumas ondas na educação, assim como o Covid tem passado no país, que foram muito significativas. Acho que a primeira delas é você tirar o aluno de dentro da sala de aula, em um modelo de aula que os professores já estavam acostumados, que era uma aula presencial, onde os professores interagem o tempo todo com os alunos. Tirar todo mundo desse ambiente presencial e colocar todos no meio virtual em menos de 24 horas, ou 48 horas, seja no espaço muito curto de tempo. Os professores e os alunos tiveram que se readaptar para poder estar dentro de sala de aula e continuar os seus estudos. Eu acho que hoje talvez, o maior desafio é a gente, quando chega na faculdade, conter um pouco a ansiedade de querer que todo mundo esteja vacinado para estar aqui conosco. Imagina uma estrutura como essa, da Faculdade Santo Agostinho de Sete Lagoas, que vivia, pulsava educação todos os dias, e quando se entra aqui é o silêncio. O barulho do silêncio do nosso ambiente escolar vazio talvez é o que incomoda mais. Esse momento onde muitas pessoas estão sendo vacinadas, a gente espera que em breve todas estejam vacinadas. Há uma grande ansiedade para que a gente volte. A gente precisa ter um pouco de cuidado e diminuir essa ansiedade, que em breve todos nós vamos estar juntos aqui, eu tenho certeza disso.
Na contramão da maioria das instituições, que encolheram nesse momento, a Faculdade Santo Agostinho continua avançando e expandindo. Quais são os projetos para Sete Lagoas?
Existem alguns projetos que ainda estão no ambiente corporativo, que estão seno estudados. Vão ter investimentos do Grupo Afya aqui. Realmente há uma expectativa que a gente monte novas turmas do curso de Direito, principalmente porque conseguimos mostrar para a nossa comunidade que é possível fazer o curso de qualidade, mantendo o mesmo nível que se mantinha nas aulas presencias também no ambiente virtual.(...)
TUDO EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS!
