Celso Martinelli
O advogado Sílvio de Sá, coordenador do curso de Direito da Faculdade Santo Agostinho de Sete Lagoas (Fasasete) e colunista do SETE DIAS, conta um pouco da sua história. Nascido e criado no bairro Jardim Europa, ele iniciou sua trajetória profissional como office boy do Escritório de Contabilidade Duarte. “Rodava a cidade de bicicleta para levar documentos para muitas padarias da cidade, que eram clientes desse escritório”, conta. Confira entrevista:
Quais suas lembranças da infância e juventude em Sete Lagoas?
Nasci no bairro Jardim Europa em 1981, não tínhamos computador ou internet, então a minha infância foi com muitas brincadeiras de rua que dentre elas posso destacar: Taco ou Bete, queimada, telefone sem fio, pique-esconde, rouba bandeira, detetive, vítima e assassino, pegar varetas, soltar pipa e seu mestre mandou! Na juventude tenho boas lembranças de jogar futebol na escolinha do Democrata que funcionava na antiga praça de esportes e do meu período como Escoteiro.
Em quais escolas estudou na cidade?
Estudei no jardim de infância Nádia Lucia, no ensino fundamental ingressei na Escola Estadual Prefeito Zico Paiva e o ensino médico cursei no Colégio Maurílio de Jesus Peixoto (Estadual). No ensino superior estudei na PUC-MG onde cursei a graduação, mestrado e doutorado.
Quem é sua família?
Meu pai nasceu, José Maria Batista, nasceu em Cordisburgo e com 18 anos integrou o Ministério da Agricultura como agente agropecuário. Ele conheceu minha mãe, Hélia Sá Batista, na cidade de Araçuaí, no vale do Jequitinhonha. Eles se casaram e tiveram 10 filhos, eu sou o 8º filho.
Qual lugar que mais gosta na cidade?
Gosto da Serra de Santa Helena, parque da cascata e lagoa do Boa Vista.
O que motivou você a escolher esta profissão?
Sempre gostei de assuntos que envolvem o direito e a justiça. No colégio Estadual tive apoios e incentivo de professores e alunos para fazer o curso de Direito, fizemos uma escolha acertada.
Qual sua trajetória profissional?
Inicie minha trajetória profissional como office boy de um escritório de contabilidade, chamado escritório Duarte. Rodava a cidade de bicicleta para levar documentos para muitas padarias da cidade, que eram clientes desse escritório. Em seguida, fui trabalhar como guarda-mirim no departamento pessoal da Prefeitura de Sete Lagoas. Posteriormente, trabalhei como escriturário no Banco Mercantil, quando deixei a cidade para morar em Belo Horizonte e estudar Direito na PUC-MG. Formei e inicie minha carreira jurídica como advogado.
O que você acha que Sete Lagoas mais precisa?
Sete Lagoas é um verdadeiro paradoxo! Na minha opinião uma das cidades mais lindas de Minas e com grande potencial econômico, dada a sua localização estratégica. Entretanto, a cidade não consegue evoluir em qualidade de vida e melhoramento da distribuição de renda. Somos uma cidade que concentra uma grande malha industrial, porém com uma mentalidade de quase um século de atraso.
