“Escolha passageira" vai completar 40 anos

“Aprendi a gostar da fotografia e de onde ela me levava. Ela me ensinou a enxergar a vida de uma forma diferente”, conta Léo Drummond

03/08/21 - 09:51

Léo Drummond (esquerda) e família:  a filha Manuela, a esposa Marisa Figueiredo e o filho Cristiano
Léo Drummond (esquerda) e família: a filha Manuela, a esposa Marisa Figueiredo e o filho Cristiano

Roberta Lanza

Conheça a história de Leonardo Drummond, fotógrafo profissional e empreendedor. Casado com Marisa Figueiredo e pai de Cristiano e Manuela, Léo começou a fotografar nos anos 80 e afirma que a profissão o ensinou a enxergar a vida de uma forma diferente. “Comecei a trabalhar com meu irmão Quin Drummond em 1982. Na época até achei que era mais uma escolha passageira, no entanto, no próximo ano completo 40 anos de profissão.  Aprendi a gostar da fotografia e de onde ela me levava. Ela me ensinou a enxergar a vida de uma forma diferente”. Veja:

Qual seu nome completo, idade e família? 
Leonardo Henrique Drummond, 54 anos. Casado com Marisa Figueiredo e pai de Cristiano (19) e Manuela (14). 

Quais suas lembranças da infância/ juventude em Sete Lagoas?
Comecei a fotografar com 15 anos de idade e dividia o meu tempo entre estudos, trabalho e diversão. Da infância tenho boas lembranças do Cine Rivelo, das peladas na praça da Prefeitura, da barraquinha de Santo Antônio. Mais tarde, das festas no Parque de Exposição, dos bares da cidade (Cowboy, Garoa, Avalon, Jatobar e Circense) lembro também das horas dançantes no Iporanga, do Carnaval no Ginásio Coberto e Clube Náutico. Sempre gostei de dançar e tocar bateria. Foi na juventude, participando de serenatas, que montei o primeiro grupo musical. Movimentos artísticos sempre chamavam a minha atenção.

Em quais escolas estudou na cidade?
Estudei no Casarão, onde funcionava a Escola Milton Campos, depois no Grupo Escolar Dr. Ulisses Vasconcelos, depois no Colégio Diocesano D. Silvério e Colégio Márcio Paulino.  

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Léo Drummond (agachado) com fotógrafos do Coletivo
Interiorizar (foto feita antes da pandemia da Covid-19)
Qual a sua profissão, o que motivou a escolhe-la e qual sua trajetória profissional?
Fotógrafo profissional, empreendedor. Comecei a trabalhar com o Irmão Quin Drummond em 1982. Na época até achei que era mais uma escolha passageira, no entanto, no próximo ano completo 40 anos de profissão.  Aprendi a gostar da fotografia e de onde ela me levava. Ela me ensinou a enxergar a vida de uma forma diferente. Me deu a chance de estar ligado a vários momentos de alegria das pessoas e conectar a outras possibilidades em oficinas, grupos de aprendizado, aulas de fotografia e hoje o Coletivo Interiorizar, que reúne fotógrafos profissionais e iniciantes.

Qual lugar você mais gosta na cidade?
Gosto muito da Serra de Santa Helena e da Lagoa da Boa Vista. Também acho o entardecer da Lagoa Paulino, um momento exuberante. 

O que você acha que Sete Lagoas mais precisa e por quê?
Acho que Sete Lagoas precisa de um projeto melhor para suas ruas e calçadas. A cidade tem um asfalto muito ruim e o calçamento desregular, o que dificulta a acessibilidade. Também vejo que os pontos turísticos da cidade são pouco explorados e parece que ficam em segundo plano. Eu percebo que algumas cidades com potenciais naturais menos significativos que o nosso conseguem explorar melhor o turismo atraindo visitantes e investidores.

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O fotógrafo Léo Drummond (centro) com Leandro
Malaquias e alunos da Set - Escola de Fotografia

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