É até difícil imaginar como conseguimos chegar aos 31

São 31 anos de circulação ininterrupta, toda sexta-feira, faça chuva ou faça sol, com anúncios ou sem anúncios para bancar cada edição.

25/11/22 - 17:40

Com crise ou sem crise na cidade, no estado ou no país, o Jornal SETE DIAS não sai do ar nem deixa de chegar às mãos dos leitores, nas bancas ou nas casas dos assinantes.
As dificuldades foram e são permanentes, porém, contornadas pelo apoio de sete-lagoanos e sete-lagoanas que confiam em nosso trabalho e utilizam os nossos espaços para se informar, para cobrar algo do interesse público, das autoridades ou do próprio jornal, além de ajudar na formação de opinião.
Somos muito gratos a todos que nos ajudaram a chegar até a esta edição. Anunciantes, assinantes, leitores de banca, colaboradores de todas as formas, parceiros comerciais, fornecedores, enfim. Num mundo em que a tecnologia avança a cada dia e que a internet tem tomado conta de tudo, manter a circulação impressa de um veículo é missão cada dia mais difícil.
Muitos ficaram pelo caminho, entre locais, regionais, estaduais, nacionais e estrangeiros. Mesmo contrariada, a  maioria partiu para a circulação virtual ou nem isso. Questão de sobrevivência.
Quando circulamos pela primeira vez, na manhã de uma sexta-feira, como hoje, no dia 29 de novembro de 1991, muita gente, entre “concorrentes” e leitores incrédulos, apostaram que não duraríamos três meses, ou no máximo “umas” 12 edições.
Pois é!
Continuamos
na área!

E assim continuaremos enquanto houver a mesma motivação de ajudar na transformação para melhor desta cidade. Deixando a modéstia de lado, somos a memória das últimas três décadas de Sete Lagoas e região.
Como bem disse, a professora Emília Viotti da Costa (historiadora, autora do livro “Da Senzala à Colônia”, dentre outros), ““Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado.”
Nos falta dar um passo adiante que é a digitalização de todas as nossas edições, desde a primeira, para sejam disponibilizadas a todo o público. Seguramente, será um valioso instrumento de consulta, principalmente para as novas gerações, que terão acesso à informações e imagens de fatos, pessoas e as transformações pelas quais a cidade e sua população passaram e vêm passando nas últimas décadas.
Quem acessa qualquer edição física, em papel, do SETE DIAS, a partir de 1991, verá a nossa história sendo contada com clareza e acima de tudo verdades. Sempre rechaçamos a mentira, a hipocrisia, o jogo sujo da política, os interesses escusos da ala gananciosa do empresariado tosco e cego que vê, só no dinheiro, a razão de ser da existência.
Essa maneira de ser e essa linha editorial nos proporcionaram a credibilidade fundamental ao jornalismo sustentável, para que conseguíssemos chegar a esta data, quando completamos 31 anos de existência, com muita dignidade e saúde para superar novos desafios.

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