A tecnologia da informação trouxe gratas surpresas nos últimos anos. O processamento ficou mais eficiente, mais rápido e até escalável. O armazenamento de dados para pequenas empresas e residências é comum na casa dos terabytes. Tudo parece lindo, mas nos deparamos com uma realidade frustrante: a rápida obsolescência e lentidão dos equipamentos.
Quanto mais aumentamos a capacidade lógica e física dos computadores, em maior escala aumentamos também a quantidade e complexidade de dados armazenados. Aplicações complexas e inteligentes hoje são comuns e demandadas por organizações de qualquer porte. O mesmo impacto ocorre nos computadores de uso trabalho/lazer, onde no dia a dia, você navega na internet, assiste a filmes, edita textos, planilhas e muito mais. Equipamentos que esperávamos manter uma vida útil de dez anos, hoje, apesar de funcionar, se mostram insuportavelmente lentos com apenas três anos. Será que ainda dá para ganhar desempenho mesmo com esses computadores fadados a se tornarem lixos eletrônicos?
A boa notícia é que sim! A popularização do SSD (disco de estado sólido) traz essa aceleração tão importante. O gargalo de velocidade de acesso aos dados, aprisionado pelos HDs “mecânicos”, pode ser superado com um ganho de até 500% no aumento da performance de leitura e gravação de dados.
Na maioria dos SSDs, a informação é gravada em um circuito conhecido com memória flash, semelhante àquela dos pen drives. A informação técnica pode não ser relevante no dia a dia, mas ligar seu computador em segundos e perceber que tudo que você faz passa a responder mais rápido é empolgante, econômico e eficiente, já que estendemos a vida útil de um equipamento prestes ao abandono ou descarte.
Outros fatores também são impactantes tanto em hardware quanto em software, além de, claro, tudo ter seus pontos fracos. Mas nesse texto ficaremos com essa #dica para você.
Hugo Senna
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