Sua mente mente para você

Nem tudo é o que parece. Quase nada é.
A mente a todo tempo nos mostra imagens distorcidas da realidade. Isso acontece pela sua natureza mecanizada de processar as informações que recebe.
Por mais contraditório que pareça, nossa mente é burra, pois absorve tudo que lhe é ofertado, ainda que prejudicial, e transforma coisas abstratas em verdades absolutas.
Com tantas informações, opiniões, imagens e mensagens, nossos pensamentos recebem enorme carga, não separando o real do ilusório e nem distinguindo o certo do duvidoso. 
Por isso nossa mente é enganosa. Ela coloca todas essas informações no mesmo recipiente e entrega pensamentos distorcidos, que nos leva ao engano,  nos fazendo acreditar em situações e circunstancias que não existem no plano real.
Acrescenta-se como “fonte” o meio que somos inseridos. Nossa mente registra os impactos causados por nossas experiências de vida, interações familiares, frustrações juvenis, culturas e valores apresentados.
Daí vem as “crenças limitantes’. Aqueles pensamentos impostos pela mente, baseados em momentos vividos ou não, que passam a balizar a postura e o comportamento.
E como a mente faz isso?
Agindo nas nossas emoções. É assim que ela nos deixa vulneráveis. Nos tornamos reféns quando nossas emoções vão ao extremo.
Raiva, euforia, desespero.... são meios de entregarmos nosso destino a sorte dos devaneios da nossa mente. 
Não acredita? É fácil comprovar.
Lembre-se dos seus maiores arrependimentos. Agora recorde de como você estava emocionalmente no instante em que agiu. Ora, se estamos falando de arrependimento, é porque você fez algo que não faria no estado normal. 
Mas se não faria, porque fez então? Porque perdeu o controle.... sobre a própria mente.
Ela age silenciosamente e o nosso erro é percebermos só depois que o estrago foi feito.
Temos aí o primeiro alerta. Jamais agir mediante emoções extremadas. Ao perceber que algo está exacerbado, seja para o lado da euforia, para a ira ou melancolia, recue imediatamente. Não fale, não responda, não combine e não aja, até que tenha voltado normalidade.
Se fez o que não deveria, restabeleça imediatamente, pois a forma de manter o seu descontrole é substituindo as primeiras emoções por outras ainda mais negativas, como culpa, ansiedade, remorso, rancor, tristeza, depressão e baixa estima, criando  medo, pânico, e ansiedade.
“O coração ansioso deprime o homem, mas uma palavra bondosa o anima” (Provérbios 12:25)
“Eu não posso”. “Não tenho tempo”. “Não vou conseguir”. “Ele (a) não gosta de mim”. “Está bom como está”. “Não consigo pagar minhas contas”. “Eu só perco”. “É porque eu sou pobre”. “Eu não tenho sorte”. “Não consigo viver sem ela (ele)”. “Jamais vou encontrar outro emprego melhor.”
As decisões tomadas pela mente pode nos levar a situações e resultados irreparáveis. Pode ser que estejamos há um passo do que desejamos, mas somos sabotados a continuar.
Não podemos ser dominados. Ela é que deve ser submissa ás nossas vontades, ambições e desejos e não o contrário.
Como? FAZENDO o que precisa ser feito e não o que PENSAR que deve.
Treine os pensamentos e insista naquilo que fortalece e conduz ao caminho da solução. Aborte qualquer negatividade que apareça insistindo nas vitoriosas. 
Traga o que for construtivo e as situações superadas. Certamente na sua história teve mais conquistas e superações que derrotas. Se fosse o contrário, não teria chegado até aqui, Não caia na armadilha de pensar diferente.
Use afirmações com ações igualmente positivas: “Eu posso”. “Eu vou”. “Eu quero”. “Vou fazer”. “Vou repetir”. “Vou insistir”. “Vou pagar”. “Vou comprar”. “Vou curar”. “Vou ser feliz!”
A mente carece de rédeas firmes e o domínio exige força  e constância. 
Você é merecedor (a) de tudo de bom que possui e não existe ninguém melhor. As pessoas são apenas diferentes.
O que não deu certo antes pode acontecer agora, no momento ideal, e não há nada e nem ninguém além de você mesmo (a) capaz de impedir as suas vitorias, nem no seus pensamentos!