
Os seres racionais possuem a capacidade de imaginar, pensar. Alguns indivíduos são mais imaginativos e conseguem criar coisas, objetos, máquinas, peças físicas, psicológicas, artefatos, artigos diversos como na moda, na música, na escrita, nas fórmulas químicas, nas físicas e etc. E outras variáveis, que, no mais das vezes, ajudam a humanidade, mas podem também criar monstrengos e parafernálias deletérias, como os inconcebíveis artefatos de guerra.
Pensar muito pode também ser perigoso, porque pode ocasionalmente fundir a cuca de pessoas não bem preparadas para a realidade. Eu que tenho tendência a acreditar na filosofia
existencialista e também na naturalista e gosto de ser pragmático. Por exemplo, vivo em conflitos por não entender completamente o espírito de oportunistas, de desonestos, de detratores, de vândalos, de corruptos e quejandos.
O meu pai sempre dizia que o mundo é dos ladinos. Na minha tenra idade eu não podia entender a profundidade dessa assertiva. Primeiro porque nem conhecia a palavra, segundo porque não compreendia como podia existir pessoas perversas, que só pensam na maldade, no egoísmo, na traição, no sempre levar vantagem, em detrimento dos demais, no nepotismo, nas brasas para a própria sardinha, no ilícito e no ilegal.
Quando começamos entender um pouco do muito que a vida tem pra nos ensinar, aparecem como indigestos contrapesos as decepções, as frustrações, as depressões, a ojeriza às injustiças e tudo o mais que a maldade pode protagonizar em nossas vidas. Evidente que a índole conta muito, pois procede e vige o conceito da hereditariedade, da genética e do histórico familiar.
Neste ponto aparece a questão do meio ambiente e da convivência com pessoas de personalidades diferentes, que podem influenciar na formação o caráter do indivíduo. Para o bem ou para o mal.
Temos assistido há muitos anos a decadência de certos valores, que para nós é inconcebível, já que fomos criados no seio de famílias muito pobres, mas conservadoras dos bons princípios e da formação do caráter, que norteiam nossa personalidade: a gentileza, a boa educação, o respeito, a consideração, a solidariedade, a honestidade, são bons exemplos das boas regras de convivência em sociedade, que vêm sofrendo sistemática e paulatina degeneração.
e em pensando, elucubrando e azeitando a máquina da imaginação, não precisamos ser sociólogos, psicólogos nem formadores de opinião, para expressar nossos sentimentos, como os que acabei de relatar agora.
Veritas lux mea.
Wanderlei Guedes da Silva Wguedesilva@gmail.com