por Chico Maia
O Atlético fez lembrar o Borússia contra o Real Madri pela final da Champions.
Perder pontos em casa é uma tragédia para quem tem altas pretensões em um campeonato no sistema de pontos corridos, mas muita gente, da imprensa, jogadores, dirigentes e treinadores, segue naquele papo de que “dá pra recuperar no jogo seguinte”. Não dá! Esses pontos não. Farão falta demais na sequência. Já era!
Hulk abriu o placar numa belíssima cobrança de falta. Antes, deu uma bronca o no Paulinho, porque estava livre, na cara do gol do Bahia e o companheiro preferiu tentar marcar e errou. Depois, situação semelhante com o Vargas.
Foto: x.com/ecbahia
Aos 16 minutos, quando fez 1 a 0, era de se imaginar que as coisas ficassem menos difíceis, pois o Bahia teria de se abrir e poderia tomar mais. Mas, não. Aos 24, o time da “Boa Terra” reagiu, num gol também belíssimo do Ademir.
Dureza é ter de ouvir e aguentar o jargão lançado por alguém da Globo e repetido por papagaios país afora: “o Galo foi vítima da lei do ex”. Creindeuspai; santa bobagem! Atlético.
Chances claras desperdiçadas de marcar gols e ficar entre os quatro primeiros. Dois pontos perdidos e a frustração para 37.994 torcedores que foram à Arena, proporcionando renda de R$ 2.162.482,05.
Não vi motivos para tanta reclamação contra a arbitragem dos cariocas Bruno Arleu de Araújo (FIFA), Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa (FIFA) e Thiago Rosa de Oliveira. Nem do VAR Rodrigo D’Alonso Ferreira, de Santa Catarina ou do quarto árbitro, Wagner do Nascimento Magalhães, também do Rio.