Daqui 10 dias quase todos os clubes do Brasil voltam às atividades e a situação dos três
maiores de Minas é bem distinta.
No Atlético, no momento em que escrevo esta coluna, ainda não definiu treinador. E começará o ano também sem casa própria, já que durante os próximos 90 dias a Arena estará em obras, para a instalação do gramado sintético, detestado pela maioria dos jogadores de futebol, inclusive do próprio Galo. Mas, se houve erro no projeto, que esqueceu da necessidade do sol na grama, fazer o quê, né?
Quanto a treinador, depois do “balão de ensaio” com o nome do português Luiz Castro, dentre os vários nomes especulados, o português Pedro Caixinha teria sido uma boa, mas acertou com o Santos.
Dos que estão sendo ainda chutados pela mídia, como Cuca e Paulo Pezzolano, entendo que o uruguaio, que conduziu o retorno do Cruzeiro à Série A, seria mais interessante. É desses que tira água de pedra, com os jogadores que tem à disposição.
A diretoria já disse que não haverá grandes investimentos em jogadores, então o próximo ano terá que ser na raça, na força da camisa, e o Pezzolano se mostrou muito bom nisso.
Cuca é ótimo técnico e ótima pessoa, mas a tendência de repetir o que fez no paranaense é grande: início muito bom, mas nos primeiros tropeços, começa reclamar que não teve os pedidos atendidos pela diretoria e tchau.
O paranaense entrou em parafuso e foi parar na Série B.
CONTRATANDO SEM DÓ
No Cruzeiro, Pedrinho BH mostra não ter escorpião no bolso e está gastando à vontade para montar um time que devolva o clube ao topo da disputa por títulos importantes. Dudu e Gabigol, se estiverem bem fisicamente, farão diferença. Fernando Diniz foi mantido no comando técnico, porém, ainda “sob observação”, como diria o jornalista José Luiz Gontijo. No primeiro vacilo, cai.
SEM CONTRATAÇÕES
O América faz o contrário do Cruzeiro: não contrata ninguém. Vai apostar na meninada da base e em um técnico bem jovem, de 31 anos de idade: William Batista, que esteve
no clube pela primeira vez em 2019 para comandar o Sub-15. Mostrou serviço e passou
a comandar o Sub-20. Foi para o Vasco, onde se deu bem e ficou até 2023, passando
depois pela base do Bragantino e retornando ao Coelho para integrar a comissão técnica
profissional fixa.
Ele é natural de Campinas. Que seja mais feliz que a aposta americana da temporada
passada, também jovem: Cauan de Almeida, 35 anos, que não conseguiu subir com o
time para a Série A. William Batista tem um bom histórico na base do América: em cinco
anos foram 43 vitórias em 87 jogos. Como interino no profissional, dirigiu o time em seis
oportunidades, inclusive no lugar de Lisca, quando este foi dispensado.
OURO
Todo mundo que tem o privilégio de conhecer o Tarcísio Felix e a Mariluz adora o casal,
que está comemorando neste fim de semana 50 anos de feliz casamento. Pais dos amigos Bruno, Eduardo e Aline, avós da Maria Eduarda, Tarcisio José e Pedro
Matheus; sogros da Márcia Freitas Félix, Luana Bandeira
e Vitor Morone.
Parabéns e felicidades sempre a eles, gente boa demais da conta!