Por Aloísio Vander

“Então os fez subir para sua casa, pôs-lhes a mesa e alegrou-se muito com toda a sua casa, por ter crido em Deus.” (Atos, 16:34)
A postura de Lucano, o carcereiro que foi impedido por Paulo de cometer suicídio e iniciado na doutrina cristã, é referência para todos nós que também fomos felicitados com as claridades espirituais do Evangelho.
Quando o homem absorve a luz espiritual, sua fé se torna inabalável.
O evangelista informa que Lucano, após receber de Paulo as primeiras lições, convidou o apóstolo e Silas, seu colaborador, para sentarem-se à mesa, em sua casa, para confraternizar. O fato é representativo, pois nos revela que a comunhão em clima de fraternidade cristã nos fortalece para as lides cotidianas.
O equilíbrio na vida depende da estabilidade mental. Se os nossos pensamentos forem sempre bons, nossa vida será boa. Os apóstolos Paulo e Silas, representando o Cristo e seu Evangelho, foram elevados até a casa mental do carcereiro. O resultado foi uma explosão de alegria pura e verdadeira, como só acontece nesses casos em que voltamos todas as nossas aspirações e esperanças ao Criador e à Sua Justiça, toda misericordiosa.
A meta de todo cristão sincero é trazer a mensagem de Jesus para dentro da sua alma, iluminando-a. Sem isso, todos os nossos tentames redundarão em fracasso, por falta de consistência.
É muito importante saber a quem convidar para adentrar em nossa casa, seja essa a casa material, seja a casa mental.
Jesus, o Divino Mestre, deverá ser o nosso convidado permanente.
O carcereiro quis agradar a Paulo e Silas. Assim devemos proceder em relação aos mensageiros de Jesus, que buscam anonimamente a nossa intimidade, através do intercâmbio telepático, para induzir-nos delicadamente ao bem.
A nossa gratidão pelos benefícios recebidos do Alto deve manifestar-se através do acatamento às sugestões felizes dos nossos benfeitores espirituais, sugestões essas que devem materializar-se dia a dia, através de atitudes coerentes com as fontes inspiradoras.