da Redação
Depois de menos de dois anos na presidência do Sindicato Rural, Rodrigo Nogueira se tornou diretor da poderosa Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais – FAEMG -, entidade que representa os produtores rurais de todo o estado. Posição dificílima de ser alcançada, já que envolve os 853 municípios do estado. A posse foi no dia cinco de novembro, no Expominas, com a presença das maiores autoridades empresariais e políticas de Minas, e do agro nacional, inclusive do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, que ressaltou a importância da união do setor: “Vivemos um momento decisivo para o agro brasileiro. É hora de fortalecer a representatividade, com diálogo e coragem para tomar decisões que assegurem o desenvolvimento e a dignidade de quem produz”.
O presidente da FAEMG, reconduzido ao cargo, é o curvelano Antônio de Salvo, reconhecido como uma das maiores lideranças do agronegócio do país atualmente.
Rodrigo assumiu o Sindicato Rural de Sete Lagoas no dia 15 de fevereiro do ano passado. Neste pouco tempo, reformou o Parque de Exposições JK, realizou ou levou para lá grandes, pequenos e médios eventos, como o Lagoas do Leite, Encontro de Muladeiros, Fenex – Feira de Negócios e Conexões da região, e retornou com a Exposete, além de movimentar o Parque de forma permanente, durante todos os dias, com parcerias, restaurante e reuniões, tanto da diretoria do próprio Sindicato, quanto de outras entidades empresariais, especialmente do agro, que passaram a ter espaços à disposição.
Ele falou ao SETE DIAS sobre as perspectivas do agro em nossa região e da sua atuação como liderança emergente do setor em Minas;
SD – Qual a primeira reação que você teve ao receber o convite para integrar a nova diretoria da FAEMG?
Rodrigo – Muito feliz em receber este convite e representar a nossa região que tem um papel muito importante para nosso estado. Estar na FAEMG, principalmente com a equipe que está lá, que vem fazendo a diferença na gestão e representação do agro.
SD – O Parque de Exposições JK voltou a receber grandes eventos e ficar mais movimentado. Os associados estão part
Rodrigo – O parque voltou a ser o principal local para eventos de Sete Lagoas e região, nossos associados cada dia aumentando e mais participativos no dia a dia do nosso Sindicato dos Produtores Rurais e também do parque JK, além de participar dos programas de capacitação do SENAR.
SD – Você e a sua diretoria estão satisfeitos com os resultados alcançados até agora?
Rodrigo – Tenho recebido um feedback muito bom dos associados e da população, além das lideranças. Estamos felizes em conseguir resgatar o nosso Sindicato, Parque JK e eventos.
SD – O agronegócio é uma das locomotivas da economia do país. Em nossa região o setor foi o responsável pelo primeiro embalo do crescimento de Sete Lagoas e região. Como estamos atualmente neste aspecto?
Rodrigo – Assim como vem acontecendo por anos no Brasil, Minas Gerais pela primeira vez teve o Agro como seu principal negócio. Sete Lagoas e região estão entrando nesse embalo. Muito importante, pois é o setor que mais gera trabalho, dignidade e valores para nossa economia. Temos grandes fazendas de Leite, somos referência em Genética e temos um dos maiores polos de criação de cavalos do país, avicultura, e muitas outras atividades agrícolas de grande representação.
SD – Ano que vem é ano de eleições estaduais e nacionais. Até que ponto isso mexe com o Agro e o que você prevê para a nossa economia para 2026?
Rodrigo – Acredito que será a eleição mais importante que nosso país já viveu. Nosso setor vem sofrendo muito com o atual Governo, que infelizmente não apoia e não dá valor ao principal negócio do nosso país. Nós como lideranças do setor temos a obrigação de apoiar lideranças políticas que nos representem e valorizem o nosso trabalho. Minas tem feito isso e o resultado veio; valorizou o Agro e respondemos com recorde de geração de negócios e riquezas.
